Mortalidade materna
A Mortalidade Materna no Brasil é um indicador social muito importante segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS define morte materna, segundo expresso na Classificação Internacional de Doenças- 10ª Revisão (CID-10)1, como a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
As mortes maternas estão diretamente relacionadas à deficiência da qualidade dos serviços de saúde oferecidos às mulheres, reduzir a mortalidade materna é um desafio que deve envolver governos, serviços e profissionais de saúde e toda a sociedade.
Embora no Brasil grande parte das gestantes faça o pré-natal, ainda falta qualidade na assistência. É preciso também que haja maior organização das maternidades para que a gestante saiba, ainda durante o pré-natal, em qual hospital irá dar à luz. Para reduzir o número de mortes maternas no país, “é só dar atenção ao pré-natal e um bom parto que a mulher não morre”, diz a professora Ana Cristina Tanaka (USP). Esta é a proposta do Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna, lançado pelo governo brasileiro em março de 2004. Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna (Brasil, 2004).
Para reduzir o indicador social de morte materna foi desenvolvido ações de estratégicas formulado pela Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, o Pacto envolve as secretarias municipais e estaduais de saúde, associações médicas e ONGs, e está propondo diversas ações, entre elas:
- Articular programas governamentais, como os de Saúde da Mulher, da Criança, do Adolescente, Programa de Saúde da Família, Urgência e Assistência Farmacêutica;
- Estimular a participação dos conselhos estaduais e municipais de saúde na definição de conteúdos e