mortalidade materna
Tendência da razão de mortalidade materna Analisando-se a tendência da RMM, observa-se uma diminuição entre 1990 e 2010 (de 141 óbitos por 100 mil nascidos vivos para 68 mortes maternas por grupo de 100 mil nascidos vivos), o que representa uma queda de 52%. No entanto, a velocidade de queda da RMM diminui a partir de 2001 (Figura 1).
Observa-se, também, um incremento notório da RMM em 2009, que, no ano seguinte, parece ter diminuído, voltando à tendência da década. Tudo indica que tal aumento corresponde à pandemia de gripe pelo vírus da influenza H1N1, que atingiu o Brasil. A experiência em outros países atingidos pela pandemia apontava a gestação como uma condição de risco para internação e morte. No Brasil, as dificuldades para mensurar a mortalidade materna têm sido amplamente documentadas. As imprecisões no registro geram subnotificação e subinformação de óbitos maternos, o que demanda a adoção de um fator de correção.