MORTALIDADE MATERNA
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1 INTRODUÇÃOPara a Comissão de Cidadania e Reprodução (2009) a mortalidade materna é a morte de uma mulher ocorrida na gestação, durante o parto e até 42 dias após o parto, independentemente da duração ou da localização da gestação, devida a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez, não devida a causas acidentais ou incidentais.
A doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), conhecida também como toxemia gravídica é caracterizado pela tríade hipertensão arterial, edema e proteinúria, com aparecimento após a 20ª semana da gravidez, podendo ter seu quadro agravado e evoluir para a pré-eclampsia e posteriormente para eclampsia, levando a gestante a apresentar convulsões e coma (SILVA, 2009).
A hipertensão gestacional é uma síndrome multissistêmica caracterizada por hipertensão e proteinúria, após 20ª semanas de gravidez, em mulheres com PA normal previamente. (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2008).
Cunha e Duarte (2000) definem pré–eclampsia como o desenvolvimento de hipertensão, com proteinúria e\ou edema de mãos ou face, ocorre na 20ª semana de gravidez, ou anteriormente a esses períodos, na moléstia trofoblástica gestacional.
Pode ser clinicamente classificada em leve ou grave, esta se caracteriza por pelo menos uma das situações a seguir: pressão sanguínea maior ou igual a 160X110, aferida de 6 em 6 horas, pelo menos duas ocasiões, proteinúria maior que 5g em 24 horas, oliguria menor que 500ml em 24 horas, trombocitopenia menor que 100.000\mm cúbicos, dor epigástrica, edema de pulmão e distúrbios visuais ou cerebrais (MONTENEGRO,REZENDE FILHO, 2008).
A etiologia da pré-eclampsia permanece desconhecida. Inúmeras teorias etiopatogênicas foram descritas e vêm sendo relatadas, tentando explicar a causa e a instalação dessa doença. A importância em se conhecer a etiologia da doença consiste na possibilidade de prevenir a sua instalação, isto é, realizar a prevenção primária, o que seria menos dispendioso para o binômio mãe-filho (NEMES, 2006).