Academicos

Nas modernas organizações, os funcionários em todos os níveis exercem parte do trabalho que anteriormente era reservado aos gerentes. Muitas vezes, por exemplo, espera-se que membros de equipes treinem e motivem uns aos outros. Um dos motivos pelos quais a organização se dá bem com menos gerentes do que antes é que se espera que os próprios funcionários se auto-administrem, até certo ponto. A auto-administração desse tipo inclui a programação de trabalho pelas próprias equipes e a apresentação de recomendações para o aprimoramento da qualidade.

A partir da análise de um modelo desenvolvido para a gestão de pessoas, este trabalho tem o objetivo de identificar as dificuldades para o desenvolvimento dos novos modelos de gestão, verificando quais são as tendências das práticas de gestão nas empresas, identificando as teorias voltadas para a liderança e a gestão participativa.

Dentro dessa perspectiva, a pesquisa foi elaborada a partir de dois procedimentos que, somados, auxiliaram na análise comparativa dos dados e colaboraram para as conclusões finais deste trabalho.

Um dos procedimentos consistiu na pesquisa bibliográfica, como forma de investigar as hipóteses de vários autores a respeito da questão. O outro procedimento escolhido foi o estudo de caso da Promon, que aplica a administração participativa, identificando assim as mudanças ocorridas no perfil de liderança, visando encontrar subsídios para um novo modelo de gestão de pessoas.

Capítulo 1: Algumas abordagens de Gestão e seus cONCEITOS

A abordagem sistêmica de gestão com a finalidade de buscar maior adaptação da empresa ao ambiente entende que o subsistema social de valores, papéis e comportamentos deva estar funcionalmente integrado com o subsistema técnico. O ideal da integração funcional acaba por prevalecer sobre qualquer perspectiva relacional.

Destacam-se ainda, no campo da gestão, dois tipos de abordagem: a sociotécnica e a contingencial. A primeira