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ACADEMIA DE EXCELÊNCIA VOTORANTIM – MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE GESTÃO ESTRATÉGICA 1
CEMEX:
ESTRATÉGIA DE EXPANSÃO1 A diversificação geográfica permitiu-nos operar em múltiplas regiões em diferentes ciclos de negócios. Para o longo prazo estamos tentando assegurar que nenhum dos mercados represente mais de um terço de nosso negócio. Nós não vemos volatilidade como algo ocasional, nós planejamos para a volatilidade. Nós nos preparamos para isso. Nós temos aprendido como lucrar com isso. Lorenzo Zambrano, CEO da CEMEX Em 1990, Cementos Mexicanos era uma companhia mexicana de cimentos que enfrentava sanções de seu maior mercado exportador, os Estados Unidos. Ao final de 1999, CEMEX operava fábricas de cimento em 15 países, possuía unidades de distribuição e produção em 30 países, e negociava cimento em mais de 60 países. As operações não mexicanas correspondiam a quase 60% dos ativos, ligeiramente acima dos 50% das receitas e 40% do EBITDA naquele ano. As receitas com vendas tinham aumentado de menos que 1 bilhão de dólares em 1989 para perto de 5 bilhões em 1999, e tornou-se a terceira maior companhia de cimento do mundo em termos de capacidade, assim como a maior negociadora internacional. O crescimento foi obtido sem comprometer a lucratividade: no final dos anos 90, sua relação entre EBITDA e vendas variava entre 30% e 40% - 10 a 15 pontos percentuais acima de seus competidores internacionais. Além disso, a companhia está celebrando ser uma das poucas multinacionais da América Latina e um modelo em utilização de tecnologia da informação (TI). Os executivos da CEMEX às vezes caracterizam as operações internacionais da CEMEX como o
“anel do ouro cinza”, envolvendo compromissos em mercados com alto crescimento. No final dos anos 90, a adição de países como a Indonésia e o Egito ao anel iniciaram as discussões sobre o escopo e a velocidade da expansão internacional da CEMEX. A oferta hostil feita