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CONDUZINDO A ORGANIZAÇÃO SEM CARGOS (Willian Bridges)

O estilo patriarcal de liderança levou homens a comandar organizações militares da 2ª Guerra Mundial. O estilo executivo militar não é tão adequado hoje, não se sabe se isso se deva ao fato da presença das mulheres no ambiente de trabalho, ao aumento do poder da geração pós guerra ou ao populismo.
Antigamente, havia comparações de liderança à natureza, mas sabe-se que a natureza não é hierárquica. A sabedoria se espalha por todo o sistema.
A dinâmica empresarial era mecânica, só agora está se voltando para aspectos orgânico, holístico, integrado e natural.
A causa está nos meios de produção. Não temos de aceitar sua teoria política para reconhecer a força de sua percepção, a realização do trabalho molda grande parte das crenças e práticas da sociedade.
Três características moldam o tipo de liderança requerida:

A velocidade de mudança
As mudanças relevantes nos forçam a reconfigurar a organização, estão relacionadas aos desenvolvimentos tecnológicos. A tecnologia é fundamental de três maneiras:
1 – aprender novas formas de se comunicar.
2 – rápidas modificações nos forçam a acompanhar o progresso.
3 – as mudanças acontecem simultaneamente em toda parte.
Os dois primeiros traduzem mudanças absolutas, o terceiro se referem a pessoas ou organizações.
As mudanças nos forçam a desenvolver novas formas empresariais. Reatividade e flexibilidade são importantes atributos a serem desenvolvidos, pois toda organização precisa elaborar o gerenciamento da mudança dentro de sua própria estrutura.
Cargos não são muito flexíveis, são parte do problema, e não da solução, pois funcionários que tentam manter um estreito controle de seus empregos entendem mal e não conseguem compreender a principal razão porque foram contratados: exercer uma função.
São avaliados, remunerados e promovidos com base no modo como realizam seus trabalhos, os supervisores verificam se cumpriram o esperado.
Em ambientes de rápidas