Acadêmica
Uma das preocupações que um pesquisador deve ter, na visão de Regina L. Garcia, é se suas pesquisas estão efetivamente ajudando professores em seu cotidiano em sala de aula. Escrever e ser compreendido com facilidade por um público heterogêneo, simplificando sua forma e conteúdo, porém sem perder sua essência científica.
A importância do intelectual não estar somente focado em pesquisar, escrever, fazer conferências , mas também colocar em prática os resultados de seus estudos, e por meio destes, mudar uma realidade. Há necessidade de mudança tanto na ciência, como no senso comum. Mudando a forma de expor a ciência, deixando-a mais acessível a população, consequentemente o senso comum se tornaria mais cônscio.
O cientista é um profissional importante para sociedade. Para que seus estudos sejam totalmente eficazes, deve-se ansiar prestígio tanto no mundo acadêmico, quanto para a massa leiga. Roberto A. Follari critica em seu texto a dois tipos de cientistas que colocam em prática, apenas um ou outro desses “requisitos” de maneira eficiente. Um deles é o populista, que muitas vezes não possui influência acadêmica, e se expõe na mídia, buscando legitimação pelo caminho mais fácil. Já o elitista se mostra indiferente a exposição mediática e qualquer referência social do trabalho científico, pretende que seus estudos se legitimem por si só. Devemos ressaltar que a qualidade do cientista não se dá apenas se for amplamente difundido na mídia, o valor das teorias está especificamente no mundo acadêmico. Existe uma hierarquia entre o momento acadêmico e o momento massivo. O primeiro é condição para o segundo, já o segundo sem o primeiro estará trivializando tanto a ciência, quanto a opinião pública.
Para quem se escreve? De acordo com