absorção
Na determinação de um elemento por GF AAS, a célula de absorção, um tubo de grafite, tem como função converter a amostra em átomos livres, capazes de absorver radiação de freqüência específica emitida pela fonte espectral, sendo a absorção proporcional à concentração dos átomos livres, presentes no caminho ótico.
Uma quantidade definida da solução amostra, geralmente 5-50 μL, é introduzida diretamente no forno de grafite, onde a temperatura vai sendo aumentada gradualmente para remoção do solvente e da maioria dos concomitantes antes da atomização. A alíquota introduzida dentro do tubo de grafite é atomizada em um tempo muito curto (tipicamente 1 s) e um sinal transiente é estabelecido, cuja área (absorbância integrada) é proporcional à massa do analito na solução medida.
O aquecimento da amostra dentro do tubo de grafite é realizado através de um programa de temperaturas com as seguintes etapas: secagem, em torno do ponto de ebulição do solvente; pirólise, usada para destruir, pelo menos parcialmente, a matriz (componentes orgânicos e inorgânicos) sem causar perda do elemento a ser determinado; atomização, que produz o vapor atômico do analito; e a limpeza, para remoção dos resíduos (WELZ 1999).
Para se obter uma boa análise usando o forno de grafite deve-se obedecer às condições STPF (Stabilized Temperature Platform Furnace) que foram introduzidas por Slavin em 1981 e consistem na observação dos seguintes tópicos (WELZ, 1999; SLAVIN 1982): usar uma plataforma de L’vov onde se consegue um ambiente isotérmico, diminuindo as chances de recombinação do analito; aquecimento transversal; alta velocidade de aquecimento na etapa de atomização; interrupção do gás interno durante a atomização; tubos de grafite piroliticamente recobertos; absorbância integrada onde a medida é realizada por área, sendo esta