Absorbtividade molar
Letícia Christina Pires Gonçalves a (PG) e Erick Leite Bastos b (PQ) letícia.goncalves @ufabc.edu.br a Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade Federal do ABC. Av. do Estado, 5001
–
Bloco
B, L201. 09210
-
170
Santo André, SP b Instituto de Química, Universidade de São Paulo. Av. Prof. Lineu Preste s, 748. 05508
-
900 São Paulo, SP
,
elbastos@iq.usp
.br
Palavras Chave: betalaínas, coeficiente de absorção molar, absorção, HPLC
Introdução
Betalaín as são pigmentos naturais, solúveis em água e atóxicos
1
. Esta classe de pigmento substitui as antocianinas em um numero restrito de plantas e fungos, sendo estudada pelas suas propriedades fotofísicas e capacidade antioxidante.
2
A semissintese de novas betalaínas pode ser realizada a partir do acoplamento entre ácido betalâmico, aldeído obtido a partir da hidrólise de betanina de beterraba (
Beta vulgaris
,
sp. vulgaris
), e aminoácido ou aminas.
1
Para quantificar estes novos compostos, que são obtidos em q uantidades pequenas, é fundamental a determinação do seu coeficiente de absorção molar
(
ε
).
Dado o seu caráter iônico, a pesagem de betalaínas não permite o cálculo de quantidade de material.
3
Os coeficientes de absorção molar descritos na literatura (65.0
00 L mol
–
1 cm –
1
p ara betanina, e
48.000 L mol
–
1 cm –
1
para betaxantinas)
2
apresentam grande incerteza
.
Dessa forma, desenvolvemos um método de determinação do ε atrav é s da cinética de hidrólise de uma betalaína derivada de 7
-
amino
-
4
-
metilcumarina como comp osto modelo.
Resultados e Discussão
Betacumarina (
BtAMC
, [M+H
+
] m/z = 303,1, λ max
= 520 nm, λ em
= 570 nm) foi preparada a partir do acoplamento de ácido betalâmico em pH 11 e
7
- amino -
4
- metil - cumarina. Após acidificação do meio, o acoplamento foi monitora do por espectroscopia de UV
-