Apendicite
A espectroscopia no ultravioleta visível (UV/VIS) envolve a espectroscopia de fótons[->0] (espectrofotometria[->1]). Ela utiliza luz[->2] na faixa do visível[->3], do ultravioleta[->4] (UV) próximo e do infravermelho[->5] próximo. Nessas faixas de energia as moléculas[->6] sofrem transições eletrônicas moleculares.
O método utilizado para determinar de um modo quantitativo a concentração de substâncias em solução que absorvem radiação, é usando a Lei de Beer-Lambert[->7]:
onde A é a absorbância[->8] medida, é a intensidade transmitida pela amostra, L é o caminho óptico pela amostra (distância que a luz percorreu por ela), ε é uma constante conhecida como absorbtividade molar[->9] (a qual varia de substância para substância), e c é a concentração[->10] da substância em (mol/L).
A absorvância e ε às vezes são definidos em termos do logaritmo natural[->11] em vez do logaritmo[->12] na base 10.
A concentração também pode ser dada em (g/L) onde em vez de ε e utilizado a (absorbtividade), onde temos a relação entre ε e a dada pela formula:
onde MM é a massa molecular da substancia analisada.
Desvios da Lei de Beer-Lambert
Desvios Reais: São desvios que ocorrem devido às interações dos centros absorventes e a variação do índice de refração.
Na derivação da Lei de Beer admitimos que os centros absorventes não tem interações entre si ou com outras espécies presentes na solução isso faz com que a Lei de Beer tenha caracter de uma lei limite aplicada principalmente para soluções diluidas(<10-²)
Essa interação altera a distribuição de cargas na espécie absorvente, modificanto a energia necessária para sua excitação, portanto a posição, a forma e a altura da banda de absorção podem sofrer alterações.
Outro Desvio Real da Lei de Beer é a possibilidade de haver uma variação do índice de refração "n" da solução com a concentração. Isso decorre do fato de ε depender do índice de refração da solução. Para soluções de baixas concentrações "n" é