aborto
Professora Suelen,
Atualmente no Brasil, a lei diz que o aborto é legalizado quando compromete a vida da mãe, se é caso de estupro ou se o feto não desenvolveu algum órgão importante durante a gestação. Ou seja, está completamente de acordo com minhas virtudes sobre o assunto.
Com muitos casais que não conseguem ter filhos, seja por algum cônjuge ter alguma restrição que o impeça, ou se for um casal homossexual, a possibilidade de a mãe desistir do aborto porque não tem condições de criar, não é desculpa. Tem muitas famílias que infelizmente não conseguem ter um filho, mas amor, carinho e atenção não faltaria.
Além de que especialistas dizerem que quando o óvulo é fecundado, já é um bebê. Ou seja, abortar por livre e espontânea vontade ainda no início na gravidez, a mãe estaria tirando uma vida.
Por fim, a criança não tem a culpa de ter pais irresponsáveis, se a desculpa for de que a criança era “inesperada” e “indesejada”, sinto muito, mas deveriam ter pensado nas consequências e agora que aconteceu, assumam a responsabilidade, porque é muito fácil simplesmente tirar um futuro “encosto” ( ao modo que essas pessoas que se dizem mãe, usam ao se referir sobre uma criança).
E além disso, a lei consta que em casos extremos, há exceções, onde são completamente justas, porque se a gravidez vier de um estupro, infelizmente a criança será uma lembrança triste e traumática para a mãe, sendo que é plausível aceitar o aborto. Também em casos que o bebê apresenta dificuldade para desenvolver órgãos vitais para a sobrevivência, eviaria futuro parto com pós- morte da criança e depressão da mãe. Além do indiscutível caso de risco de morte da gestante. Onde envolve saúde e principalmente, senso humanitário.
Beijos e boas férias,
Roberta Camargo