Aborto
Com quatro semanas de desenvolvimento o feto ainda não apresenta traços humanos, deve-se então pensar “Há vida ou pensamento se ainda não nascemos?”, muitos responderiam que sim, e alguns que não. Cada homem tem o direito natural de pensar, manifestar-se e de atuar livremente, podendo escolher a religião ou a ciência e definir o que acha certo ou errado. Porém, no Brasil o aborto é considerado crime, exceto os casos em que haja risco de vida para a gestante ou quando o feto foi gerado em decorrência de um estupro.
O aborto é uma consequência trágica das condições sociais. Quais seriam essas condições sociais? Desigualdade, miséria, falta de conhecimento, violência, etc. Quem a provocou? Nós. Porque quem deixou isso acontecer com a ação do tempo e governantes destruíssem a sociedade fomos nós, os únicos culpados, sem exceções.
As mulheres que praticam aborto não são assassinas, são livres, e no momento em que o feto é só um “órgão” dentro dela, ela tem todo e total direito sobre seu corpo, de poder abortar, já que ali não existe uma vida, se não existe uma vida, não é crime. Mas como ainda vivemos numa sociedade dogmática, o aborto livre é proibido, porém hoje, sua legalização sem restrições já é cogitada. Assim, evitar um nascimento que poderia ser oneroso em todos os aspectos (emocional, financeiro, temporal) seria um ponto a ser levado em consideração se pensar no sofrimento que pode ser gerado para os pais e a família.
Esse tema está longe de ser resolvido, pois é uma questão polêmica por envolver política, religião e ciência. Devemos então considerar o fato que, ambos os fatores levam opiniões rígidas nos dois lados da moeda.