A historia da psicopatologia no Brasil
O objetivo era proporcionar diálogos sobre psicoterapia como instrumento para as políticas públicas de saúde, além de incentivar a qualificação dos psicólogos-psicoterapeutas.
Os debates foram moderados pelo conselheiro Federal, Henrique Rodrigues, coordenador e Professor do Instituto de Formação e Pesquisa Wilhelm Reich e Supervisor e Professor do Centro Universitário Celso Lisboa.
Participou ainda, a presidente do CRP-06, Elisa Zaneratto; a delegada brasileira na Federação Latino-americana de Psicoterapia (FLAPSI), Emília Afrange; e o diretor do Setor de Psiquiatria do Hospital de La Santa Creu i Sant Pau da Universidade Autônoma de Barcelona, Juan Linares.
A psicologia não é restrita ao setting terapêutico, não deve ser pensada fora das políticas públicas.
Ela não é exclusiva de uma disciplina. A questão fundamental é como se forma um terapeuta.
Sabemos que um terapeuta é uma pessoa que exerce uma ação sobre outro indivíduo, ajudando no seu sofrimento.
Porém o sofrimento não é individual, ele é social, é fruto do ambiente neurótico.
O sistema mundial de saúde diz que mais de 68 países tem acesso a um psicólogo a cada 100.000 mil habitantes.
È muito pouco, tem que fortalecer isso.
A Abrap reúne os psicoterapeutas para que a população tenha acesso a esse serviço.
Os avanços da ciência permitiram reduzir o impacto das doenças infecciosas, porém os transtornos mentais aumentaram.
O novo cenário político pede que os psicoterapeutas deixem de pensar no indivíduo isolado, e pensar com no ser político e social.
Isso exige do profissional uma atuação multidisciplinar.
A relação do indivíduo com o mundo implica sempre certa angústia existencial, cuja contemporização esteve tradicionalmente afeta aos rituais, ao uso de chás e até de bebidas alcoólicas, no