Aborto
O principal objetivo do tratamento, durante ou depois de um aborto, é prevenir a hemorragia e a infecção. Quanto mais recente for o seu estado de gravidez, maior a probabilidade do seu corpo expulsar o tecido fetal por si próprio sem grandes intervenções médicas.
Um tratamento bem-sucedido do aborto espontâneo depende do diagnóstico precoce. Qualquer mulher deve ir ao médico para um exame físico geral, análises certificando-se que não existe nenhuma infecção. Se for feita a confirmação de ameaça de aborto deve haver repouso na cama; se de seguida as cólicas e o sangramento pararem, o prognóstico para o prosseguimento da gravidez é bom.
No caso de um aborto incompleto é necessária curetagem (muito importante para a saúde da mãe).
Se acontecer um aborto completo a mãe deve ficar em vigilância para se detetarem precocemente possíveis sangramentos.
Se o aborto ocorrer depois do 1º trimestre pode ser necessário internamento e alguma medicação.
No geral, se o corpo não expulsar todo o tecido fetal por si próprio, o procedimento mais comum para parar o derrame de sangue e prevenir a infecção é uma dilatação e curetagem. Alguns medicamentos poderão ser prescritos para ajudar a perda de sangue e a dilatação e curetagem. A perda de sangue deve ser sempre seguida de perto mesmo quando estiver em casa; se notar um aumento da perda de sangue, arrepios ou febre, vá ao hospital de imediato.
Apoio psicológico
As reações psicológicas a uma situação de abortamento, dependem da motivação e desejo da gravidez, do investimento emocional nela depositado e na ligação com o bebe. Quando estas consequências emocionais se agravam ou perduram no tempo, não sendo resolvidas através de recursos pessoais e caso surjam abortamentos espontâneos repetitivos, é necessário intervenção psicologica especifica. Disponível para as mulheres que o solicitem para a tomada de decisão ou que queiram falar com um técnico sobre a sua escolha.