Aborto terapeutico de bebês anencefalos
Quando falamos em vida vem logo no nosso pensamento ação, movimento, crescimento, independência. A lei da natureza consiste na ideia de que todos nós nascemos para crescer, procriar, envelhecer e morrer.
Normalmente uma gravidez humana se da em nove meses e sempre se espera normalmente que o nascituro venha ao mundo com saúde, com vida, para concluir todo o ciclo comum de vida. Durante a espera de esse novo ser é criada expectativas e a mãe passa por um processo psicológico de grandes mudanças, pois, virá ao mundo um novo ser que veio dela.
Infelizmente existem algumas deficiências e mutações que impedem que a vida siga seu percurso natural. Uma grave e que envolve muitas opiniões é a Anencefalia. Que segundo o médico docente em genética da USP, Thomaz Rafael Gollop, “a anencefalia é um defeito congênito que atinge o embrião por volta da quarta semana de desenvolvimento, ou seja, numa fase precoce. Em função dessa anomalia, ocorre um erro no fechamento do tubo neural, sem o desenvolvimento do cérebro”
Comparação de feto anencefálo e feto normal (fonte: G1).
O cérebro é o principal órgão do corpo humano, ele é responsável por todos os sinais vitais que apresentamos durante a nossa vida e sem ele é impossível ter um ser com vida. No caso de bebês anencefálicos ele não tem o cérebro completamente formado e isso atua diretamente em sua capacidade de sobrevivência, segundo o comitê de bioética do governo italiano, “um bebê anencefálico pode viver um minuto, uma hora, alguns dias, não se sabe quanto tempo esse ser terá de vida”.
Através do relato de Cátia Corrêa Carvalho, mulher que passou por uma