Abordagens sobre avaliação na educação física escolar
Apresentando o tema
Diariamente somos influenciados por notícias, informações que, tendo como meio de imagens e sons possuem a função de criar, mudar e até mesmo manipular atitudes, valores, conceitos e opiniões de cada indivíduo. Vivendo numa era onde a competição e o melhor desempenho são exigidos de maneira contundente, o ”maior” geralmente detém seu espaço por se sobressair diante dos demais, independente de que forma isso aconteça. Todavia, como formação individual, habilidades e hábitos possuem uma diversidade de práticas que atuam e trabalham para o mesmo fim, porém muitas vezes por caminhos distintos.
Nossa tradicional educação embarga as dimensões de personalidades de cada indivíduo ao promover a seletividade através de costumes rotineiros quando propaga erroneamente a preparação cidadã dos considerados mais aptos para determinada área, desde a escolaridade à universidade, uma medida de um futuro promissor como tentativa de qualificação profissional. Entretanto não podemos esquecer que o sujeito ao qual nos referimos trata-se de um ser em construção, fazendo necessária a ressalva de outros conteúdos avaliativos que vão além do cognitivo, em que os conceitos, procedimentos e atitudes devem está atrelados neste processo mútuo de aprendizagem.
Uma opção desta natureza implica uma mudança radical na maneira de conceber a avaliação, posto que o ponto de vista já não é seletivo, já não consiste em ir separando os que não podem superar distintos obstáculos, mas em oferecer a cada um dos meninos e meninas a oportunidade de desenvolver, no maior grau possível todas as suas capacidades. O objetivo do ensino não centra sua atenção em certos parâmetros finalista para todos, mas nas possibilidades pessoais de cada um dos alunos (ZABALA, 1998).
É neste paralelo que a Educação Física se apresenta como mediadora deste valor educativo singular: A avaliação. Propondo