abordagens pedagogicas da ef
INTRODUÇÃO
Em 1851, a Educação Física foi incluída como matéria no currículo escolar. Em 1854, a ginástica passou a ser disciplina obrigatória no ensino primário; a dança, no ensino secundário. Mas foi a partir de 1920 que os estados começaram a incluir a Educação Física nas suas reformas educacionais e frequentemente usaram o nome de ginástica para esta prática.
No último século, houve diversas propostas metodológicas de Educação Física e todas essas tendências ainda hoje influenciam o profissional na sua formação.
A partir de 1930, a Educação Física escolar brasileira passou a ser marcada pelo modelo higienista e pelo modelo militarista. Ambas as concepções tinham suas práticas pedagógicas formalizadas por meio da seleção dos indivíduos perfeitos e exclusão dos considerados incapacitados. Entendiam a Educação Física como uma disciplina essencialmente prática, não necessitando de nenhuma fundamentação teórica para lhe dar suporte.
Após as Grandes Guerras, apareceu um novo modelo de escola, denominado Escola Nova, cujo objetivo era promover o desenvolvimento integral da criança.
Entre 1969 e 1974, a Educação Física escolar estruturou-se predominantemente sob o modelo esportivista. Este retomou as práticas pedagógicas de segregação e exclusão, acrescidas da tentativa de alienar a juventude brasileira.
Na década de 1980, o modelo esportivista começou a ser muito criticado pelos meios acadêmicos, e a Educação Física passou por um período de valorização dos conhecimentos produzidos pela ciência. Nesse momento rompeu-se, ao menos em nível de discurso, a valorização excessiva do desempenho como objetivo único da escola.
Esse novo momento da Educação Física escolar provoca a eclosão de estudos sobre a prática pedagógica, dando origem às abordagens de ensino da Educação Física escolar. As abordagens são: construtivista interacionista, desenvolvimentista, psicomotricidade, jogos