Abordagem histórica: Marx e Engels
o famoso “Manifesto do Partido Comunista” e, ainda, “Ideologia Alemã” e “Sagrada família
É o desconhecimento desse processo de criação das instituições sociais, a naturalização de sua existência, que é chamado por Marx de alienação social. Ele aponta dois elementos fundamentais para a alienação social: não nos reconhecemos como criadores das instituições – dessa forma, aceitando a subordinação a este “ser superior” – e acreditamos que somos totalmente livres, assim ignorando as condições sociais e históricas em que nos encontramos. A essa forma particular de conhecimento e de visão da realidade, a esse conhecimento derivado da alienação, Marx chamou ideologia. A partir dessa estrutura material, Marx afirma que criamos uma superestrutura imaterial, que seria formada por religião, lei, ciência, ide eria a ideologia a responsável por ocultar e dissimular as divisões sociais, remetendo à ideia de que somos todos iguais, ao mesmo tempo em que dissemina os valores da classe dominante
Ele observou que passamos a considerar a economia e a política como instituições, de forma que elas passassem a possuir vida própria e pudessem instituir como devemos viver. Ainda hoje, algumas áreas de estudo buscam suas “leis naturais”, ignorando que são instituições criadas por nós e que, portanto, têm “leis” também criadas por nós.
Marx utiliza o pensamento do filósofo Ludwig Feuerbach para afirmar a teoria da alienação. Para Feuerbach segue para a teoria teológica, onde a razão e a essência do homem são antropológicas, pois está ligado diretamente com as emoções, desta forma cada um tem em si uma relação entre Homem, Deus e Religião.
Dado o nome de superlativo àquele que para o individuo