Categorias do pensamento de marx e engels: seu legado no aspecto produtivo
Marx deixa em seu legado que o trabalho se efetivará como condição eterna do homem, transformando a natureza a fim de satisfazer suas necessidades, por meio de um processo histórico determinado pela organização social. A partir do trabalho os homens conseguem superar seus limites, como Marx mesmo menciona:
“O trabalho é um processo entre homem e a Natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, média regula e controla seu metabolismo com a natureza.”
TRABALHO E SUA LEGALIDADE Marx demonstra todo o processo racional envolvido nos meios de produção, revelando pontos que delimitam as correntes do sistema produtivo, os dois pontos destacados por ele são: Produção da existência material e a produção de si dos indivíduos que corresponde a um determinado momento histórico.
Segundo BRAVERMAN (1987), o homem modifica a natureza e a obriga a servi-lhe, domina-a. O trabalho humano é consciente e proposital, ao passo que o trabalho dos animais é instintivo Aqui entra o importante debate, no papel do trabalho na constituição da cultura, inclusive a tecnologia que fazem a mediação e transformação antropocêntrica da natureza. Ele tenta introduzir uma reflexão acerca do trabalho no modo capitalista de produção. BRAVERMAN (1987) afirma que:
“na produção capitalista, a diferença específica é a compra e venda de força de trabalho. Para esse fim três condições básicas tornam-se generalizadas através de toda a sociedade: a) Os trabalhadores são separados dos meios de produção; b) os trabalhadores estão livres de constrições legais; c) o propósito de emprego do trabalhador torna-se a expansão de uma unidade de capital pertencente ao empregador – o capitalista.”
Discípulo de Marx, Engels trata o trabalho de uma forma mais geral, o trabalho como um processo contínuo, dialético e necessário entre homem e natureza em qualquer modo social. O interessante é que Engels teve estes “insights” sem uma ciência paleontrapológica (história do homem