Aberrações Cromossomicas
Aberrações Cromossômicas
Arieli Fátima Bis Sobbis
Trabalho de Biologia
Setembro – 2014
Centenário – RS
O tamanho, a forma e o número dos cromossomos são constantes entre os indivíduos de uma mesma espécie. Qualquer alteração no cariótipo é considerada uma aberração ou mutação cromossômica. As aberrações cromossômicas geralmente causam grandes alterações no funcionamento celular, produzindo doenças graves ou mesmo a morte.
ABERRAÇÕES NUMÉRICAS
TIPOS
EUPLOIDIAS
(envolvem genomas inteiros)
Monoploidia (n)
Triploidia (3n)
Poliploidia (4n, 5n, etc.)
ANEUPLOIDIAS
(envolvem parte do genoma)
Nulissomia (2n-2)
Monossomia (2n-1)
Trissomia (2n+1)
Polissomia (2n+2, 3 ou 4)
Euploidias
Cada espécie tem um certo número característico de cromossomos em suas células somáticas. Na grande maioria das espécies, as células somáticas são diplóides (2n). Existem casos, em que pode ocorrer diminuição ou aumento do número de genomas. Lembrando que um genoma tem um jogo completo de cromossomos, ou seja, tem um cromossomo de cada par.
Os principais casos são:
1. Monoploidia (n): quando há apenas um genoma. Corresponde ao número haplóide. O exemplo clássico é o zangão, que resulta de uma partenogênese (desenvolvimento a partir de um óvulo haplóide não fecundado).
2. Triploidia (3n): quando há três genomas. Raramente existe organismo totalmente triplóide. Podem ocorrer indivíduos que possuam células triplóides no corpo, inclusive na espécie humana, sem causar qualquer prejuízo. Exemplo clássico é o do endosperma das sementes das angiospermas (3n).
3. Poliploidia (4n, 5n, etc.): quando há quatro ou mais genomas. Muitas plantas cultivadas são poliplóides. Existem variedades de café que são tetraplóides (4n), de trigo que são hexaplóides (6n), etc.
Aneuploidias
São alterações que abrangem apenas uma parte do genoma, envolvendo diminuição ou acréscimo de um ou mais cromossomos no cariótipo