AMAMENTACAO
Goiânia 25-09-14
Amamentação: um hibrido natureza-cultura
As questões relacionadas a praticas da amamentação tem-se configurado objeto de interesse para diferentes atores e grupos sociais ao longo da historia. Em todas as épocas,o ser humano foi levado a construir rotas alternativas para responder a demanda das mulheres que, por opção ou imposição, trilharam o caminho do desmame precoce.A alimentação do latente tem servido a propósito que não se circunscrevem exclusivamente as questão ligadas a saúde.
A amamentação alem de biologicamente determinada, e sociocultural mente condicionada, tratando-se, portanto, de um ato impregnado de ideologias e determinantes que resultam das condições concretas de vida, dependendo da realidade social a ser considerada, a ambigüidade amamentação ou desmame pode traduzir-se como um embate entre saúde e doença, entendendo-se que esses processos se associam em todos os momentos a variáveis econômicas e sociais. Por outro lado,o paradigma de amamentação ora estabelecido é fruto de uma construção de movimento higienista e remonta ao século XIX.
As ações caracterizam-se pela verticalidade das construções e seguem a ideologia que reduz a pratica da amamentação a um atributo natural, comum a todas as espécies de mamíferos, simbolicamente traduzidas em slogans do tipo ‘’ amamentar é um ato natural, instintivo, biológico e próprio da lmente, espécie’’. Com esse pano de fundo, as ações propugnadas se orienta, invariavelmente, para informar a mulher sobre as vantagens em ofertar o seios a seu filho e por responsabilizada pelos resultados futuros, decorrente do sucesso ou do fracasso.Este modelo assistencial,verticalizado e impositivo, há muito se revela esgotado,incapaz de responder as demandas da mulher em processo de amamentação.
Amamentação são reflexos conceituais, um dos possíveis caminhos para rever a base conceitual que dá sustentaçaoao atual modelo de