Amamentação

Amamentação
A amamentação tem se mostrado uma importante ação de promoção da saúde e prevenção de uma série de agravos para a criança, mãe e família. É considerado ”padrão ouro” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) pelas vantagens que oferece tanto para o filho quanto para a mãe, sendo uma ferramenta das mais úteis e de mais baixo custo que se pode utilizar para o crescimento e desenvolvimento saudáveis da criança, e se complementado corretamente com alimentos sólidos a partir dos seis meses, é recomendado em todo o primeiro ano de vida ou até mais.
O leite materno não é apenas a melhor nutrição para o bebê, mas também uma ótima forma de proteção. Ele também contém proteínas que combatem as infecções que são transferidas da mãe para o bebê nas primeiras duas semanas de amamentação. Neste período, cerca de 80% das células do leite são macrófagos e matam vírus e bactérias. Mas mesmo depois disso, ele se mantém com muitos anticorpos.
O seio produz três tipos de leite: o colostro, o de transição e o maduro. O primeiro deles é produzido no final da gravidez e nos primeiros dias após o parto. É rico em proteínas, anticorpos, algumas vitaminas, sais minerais e hormônios. Todos esses nutrientes estimulam o crescimento de bactérias benignas nos intestinos, conhecidas como flora intestinal, e a passagem das primeiras fezes do bebê. O leite de transição, produzido na segunda semana, é mais rico em gordura e lactose e contém menos proteína e sais minerais do que o colostro. Do 15º dia em diante, o leite maduro, um misto de gordura e lactose bastante nutritivo, é produzido. A composição do leite maduro muda cada mamada. Como os bebês extraem apenas 75% do seu volume nos primeiros cinco ou dez minutos, mas apenas 50% das calorias, ele se torna mais rico em gordura passado esse tempo. Por esta razão, é essencial oferecer os dois seios à criança, até que ela esteja satisfeita, para que obtenha as calorias necessárias ao seu crescimento.
Considera-se em aleitamento