abate bovino
Introdução Há alguns anos, o Agronegócio já vem despertando o interesse dos economistas de todo o mundo. Este importante setor da economia mundial é de vital importância para o perfeito equilíbrio da sociedade. Nos dias atuais, com o desequilíbrio na distribuição de renda, é dever do empresário do Agronegócio ser competitivo, e lançar mercadorias mais baratas no mercado e ainda assim, conseguir obter um lucro que lhe dê o conforto e tranquilidade necessária para fazer novos investimentos no setor. Os matadouros-frigoríficos brasileiros, notadamente os de bovinos, têm, nestes últimos anos, experimentado sensível progresso técnico, no que respeitam a instalações, equipamento e métodos operacionais. Sem dúvida alguma, estes desenvolvimentos acentuaram-se sobremaneira com o advento, em 1965, das “Normas Higiênico-Sanitárias e Tecnológicas para Exportação de Carnes”, que passaram a determinar as condições de ordem técnico-sanitárias, a que, compulsoriamente, devem satisfazer aqueles estabelecimentos, para conseguirem o direito à exportação internacional. De outra parte, acompanhando esta evolução, o Serviço de Inspeção Federal (DIPOA, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), no tocante à inspeção “ante-mortem” e “post-mortem” e ao controle higiênico de locais e operações industriais, nos estabelecimentos inspecionados, teve, igualmente e de forma bastante expressiva, melhorados os seus métodos de trabalho e ampliada sua eficiência no desempenho de suas atribuições. É necessário salientar, que na elaboração das presentes normas buscou-se, fundamentalmente, a adoção de um padrão que mais se ajustasse às nossas conveniências e peculiaridades de trabalho, assegurando, entre outras vantagens, simplicidade e funcionalidade. Também devemos ressaltar que no decorrer deste trabalho citaremos alguns setores em que o médico veterinário não estará diretamente incluído, mas talvez esteja indiretamente.