Abate de bovinos
RA: 84182
Abate humanitário de bovinos
A cada dia, mais do que buscar nas gôndolas dos supermercados carnes com qualidade, o consumidor tende a buscar produtos dos quais tenha a certeza de que chegaram ali cumprindo os mais rigorosos processos de abate de bovinos e manejo. E esta preocupação passou a se tornar uma exigência porque os consumidores querem carnes cada vez melhores e, agora, provenientes de abatedouros que não causem sofrimentos aos bois abatidos. Esta é uma tendência sem volta, estabelecida por uma nova ordem que valoriza a busca pela qualidade de vida e preservação do planeta e preocupa-se com os direitos reservados aos animais. Diante desse cenário, a discussão do “abate humanitário” ganha espaço. O abate humanitário consiste em uma série de práticas e procedimentos que visam preservar o bem-estar do animal, minimizar seu estresse e sofrimento, desde seu embarque na fazenda até a sala de abate no frigorífico.
Meu argumento sobre:
- Há uma série de cuidados que devem ser observados no transporte do gado. Antigamente, o transporte desses animais era através de “boiadas”, onde eram “tocadas” pelas estradas, pelos boiadeiros com seus berrantes, durante tempos. Hoje em dia, são poucos os que usam esse método para o transporte até o local do abate. Usa-se mais caminhões e carretas para esse serviço, mas a embarcação para o abate ainda é feito por muitos de forma estressante para os animais, pois alguns usam choque elétrico, aguilhão, gritos, chutes, muitos animais em um pequeno espaço e fazendo muito barulho para fazer a boiada ir para o caminhão, assim, os bois se estressam e perdem peso, e muitos chegavam no frigorífico com hematomas e machucados. Além desse tipo de prática trazer sofrimento aos animais, também traz prejuízo ao pecuarista, lucrando assim, apenas o frigorífico, que por sua vez, mesmo a carne não estando em boas condições, ainda as vende para a produção de