Abandono na velhice
São várias situações que condiciona o abandono na velhice, tais como: perda da autonomia e da independência, saúde fragilizada, esfriamento dos vínculos afetivos, dentre outros.
Abandono é um estado de estar só, isto é, não ter ninguém para compartilhar suas alegrias, tristezas, angustias, frustrações, sonhos. Além disso, pode sentir-se desamparado, desprotegido, indefeso. Foi possível analisar que o abandono na velhice não está a cargo apenas à família do idoso, que não desconsidera o seu papel fundamental, mas ao Estado e a sociedade civil.
A família é primordial para a socialização e estabelecimento de vínculos afetivos, o que torna como ponto principal para o equilíbrio físico, psíquico e afetivo do idoso. O idoso almeja que a família seja seu mantedor final e que possa lhe dar a atenção necessária para enfrentar os obstáculos que a vida reserva. Quando essa idéia é frustada o idoso senti-se abandonado.
Com a falha da família há uma necessidade do idoso ser amparado pela sociedade ou pelo o Estado. Infelizmente o grupo populacional idoso é considerado vulnerável de políticas e programas que promovam o envelhecimento digno e saudável. Em via de conseqüência os idosos são abandonados pelo Estado, que feria todas as leis direcionadas a este grupo, não condicionando o acesso à saúde, lazer e esporte, benefícios, previdência social, cultura, assistência, autonomia, trabalho e participação efetiva, transformadora da sociedade.
Não podemos deixar de citar, que a sociedade têm contribuído muito para o abandono na velhice. O idoso neste contexto, para ser aceito depende da sua condição econômica e da sua faixa etária. É percebido como sujeito de direito apenas em época de eleição, tendo portanto, apenas uma relação de interesses. Dessa forma, o