80 anos de Manifesto
Ao longo da história educacional, o acesso e a qualidade de ensino do Brasil era apenas formado para uma pequena classe, comparada ao restante que era formada apenas para trabalhar e para os governantes, um pais que vivia na fervura da política social e cultural devido a revolução de 30, a educação era vista como a menos importante, diferente de países colonizados pelos espanhóis, apelidada de América Espanhola, como o México, Uruguai, Argentina e Chile no qual estava, muito mais avançados na educação.
Em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, um segmento de intelectuais tentava inogarnizar a educação, e para isso foi criado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, liderado por Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Anísio Teixeira, que ficaram conhecidos como os três cardeais da educação nova. Esse manifesto foi assinado por 23 homens e 3 mulheres, como por exemplo Cecília Meireles.
Neste manifesto os intelectuais trouxeram uma nova concepção de escola, uma organização do sistema nacional de ensino com pensamento racional denominado pela ciência.
Para a reconstrução da educação no país, o manifesto apontava que “é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção, sem o preparo intensivo das forças culturais e o desenvolvimento das aptidões à invenção e à iniciativa que são os fatores fundamentais do acréscimo de riqueza de uma sociedade.”
Mas, trazendo esse manifesto para os dias atuais, após 80 anos, como estará a educação em nosso país? Será que as idéias do manifesto estarão presentes e se foram todas conquistadas?
No manifesto é apontado à valorização dos professores quando cita “libertação espiritual e econômica do professor, mediante uma formação e remuneração equivalentes que lhe permitam manter, com a eficiência no trabalho, a dignidade e o prestígio indispensáveis aos educadores”, e então percebemos que essa situação, ainda está bem longe de ser alcançada, pois cada vez mais o