5 DÉCADAS DEPOIS: REVENDO O GOLPE DE 1964

895 palavras 4 páginas
5 DÉCADAS DEPOIS: REVENDO O GOLPE DE 1964
Hellen Karoline de Almeida Souza1

Sabemos que a ditadura é um grande pesadelo que ainda está vivo na memória do Brasil. Lembranças que remetem a terríveis violações dos direitos à liberdade, da expressão de um povo e dos direitos humanos. Deixando milhares de mortos, pessoas desaparecidas, torturadas e marcadas pra sempre. Retrocederemos então ao contexto histórico da época, relembrando os chamados “Anos de Chumbo” e em seguida voltar, com olhar atento, pra onde estamos agora.
ANOS DE CHUMBO
Nossa viagem no tempo começa em 25 de agosto de 1961, quando o presidente populista Jânio Quadros renunciou ao mandato após se sentir pressionado por, segundo ele, “forças terríveis”. Despediu dizendo que ia voltar aclamado pelo público, o que nunca ocorreu. Durante a renúncia de Jânio Quadros, seu vice João Goulart, mais conhecido como Jango, estava na China populista, o que piorou e muito a sua imagem de comunista. O mundo vivia um momento de bipolarização, onde todo o globo orbitava em volta dos dois países que buscavam a supremacia do planeta, sendo os Estados unidos da América capitalistas e a ex-União Soviética socialista. Em 1959 a revolução cubana comandada por Fidel Castro acendeu o “alerta vermelho” dos EUA que viam o comunismo como uma ameaça séria e não ousavam subestimá-lo. Os norte-americanos não iriam admitir de nenhuma forma que o Brasil se transformasse em outra “Cuba”, pois onde o Brasil fosse toda a América Latina iria também, usando de tal argumento para dar total apoio ao golpe militar. Jango já não era bem visto aos olhos dos militares na época em que era ministro do Trabalho no governo de Getúlio Vargas, e após a renúncia de Jânio Quadros, o primeiro golpe foi arquitetado, mas não deu certo. Jango conseguiu recuperar seus poderes em 1963, após uma curta experiência parlamentarista. Em 1964, após uma aliança entre o Exército Brasileiro, a burguesia nacional juntamente com a burguesia estrangeira, o golpe

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