4 Graus do conhecimento e a alegoria de platão
Platão, que viveu na Grécia Antiga entre os ano de 428 a 348 a.C., é reconhecido pelo desenvolvimento de uma série de pensamentos filosóficos, dentre os quais o Mito da Caverna se destacou. Esse mito pode ser relacionado aos quatro graus de conhecimento desenvolvidos pelo mesmo autor.
De acordo com ele, o primeiro grau estaria ligado ao senso comum e a capacidade cognitiva e instintiva do ser humano. Está relacionado, também, às necessidades de sobrevivência biológica e social do ser humano, sendo composta, principalmente, por aspectos banais do seu cotidiano. Desse modo, esse grau de conhecimento seria representado no mito pelo momento em que os prisioneiros da caverna se encontram na prisão, acreditando que as sombras por eles observadas são a realidade e ignorando a existência de outra diferente daquela. Quando os homens se encontram nesse estado, o seu conhecimento se restringe àquilo necessário a sua sobrevivência: alimentação, socialização com os seus semelhantes (ou seja, com os demais prisioneiros daquela caverna), entretenimento (relacionado à observação das sombras projetadas no fundo da caverna) e etc. Nessa realidade humana o sábio é aquele que consegue distinguir melhor as sombras – representações da realidade encontrada fora da caverna e desconhecida por aqueles que a habitam, sendo consideradas pelo senso comum como realidade - reconhecendo-as mais facilmente do que os demais. Ou seja, aquele que detém o maior conhecimento é aquele que reconhece mais facilmente aquilo que se encontra em seu dia-a-dia, mas que não necessariamente representa a Verdade, indo de acordo com o que é proposto pelo povo e com o que o mesmo acredita, sem questionamento, mantendo-se na sua zona de conforto. Percebe-se assim, a ilustração do primeiro grau de conhecimento na primeira cena do Mito da Caverna.
Já o segundo grau de conhecimento estaria ligado aos sentidos humanos, sejam eles internos ou externos. Ou seja, esse seria o conhecimento