Reflexao sobre os 4 graus de conhecimento de platao

TEOLOGIA- REFLEXÃO: “OS 4 GRAUS DE CONHECIMENTO”

Platão, um grande filósofo, ao buscar o caminho para alcançar o pleno conhecimento estabelece que este só se concretize a partir de quatro etapas. A primeira etapa refere-se ao conhecimento cotidiano adquirido pelos indivíduos na convivência, em encontros casuais e banais. A segunda etapa é aquela que se limita ao conhecimento sensível do individuo, o qual será criticado por Platão no mito da caverna, explicitando, desse modo, seus possíveis equívocos. A terceira etapa envolve a razão, ou seja, a relação feita no cérebro do individuo entre fatos vivenciados e conhecimentos adquiridos nas suas experiências. E por fim, a quarta etapa é aquela em que o individuo encontrará a sabedoria plena através da Divindade, isto é, alcançará o conhecimento que Deus disponibilizou em sua essência.
O mito da caverna, conta uma historia sobre indivíduos que cresceram dentro de uma caverna acorrentados de forma que só podiam olhar para frente. No fundo da caverna existe um fogo, do qual provém uma luz criando sombras em um muro. Essas sombras são vistas pelos prisioneiros como algo real, já que é o único senso comum que lhes foi apresentado, criando uma ilusão da realidade.
Associando a alegoria da caverna com os 4 graus do conhecimento, podemos observar que a cena um se trata do primeiro grau, referindo-se ao do conhecimento do dia-a-dia, o que se torna superficial, pois o repasse de informações pode não ser o verdadeiro saber, além disso, essa etapa apresenta pontos de vistas e opiniões diferentes, já que cada indivíduo é diferente do outro. Outro fator importante nessa primeira cena é o fato de que os indivíduos creem naquilo que lhes foram apresentados, pois conhecem apenas aquela realidade.
O segundo grau de conhecimento entra em vigor no mito da caverna à medida que os prisioneiros, através de sentidos – como no caso a visão e a audição –, interpretam as sombras vistas por eles e os ruídos escutados como uma verdade.