3 Educa O Especial
O currículo tem uma estreita relação com o conhecimento, o trabalho e a cultura, enfatizando-o como prática social, prática cultural e prática de significação.
O currículo é entendido como prática de significação quando é tomado como ato politico de tradução de interesses de determinados grupos e não de outros. Assim podemos entender que os aspectos das politicas, textos e práticas curriculares podem tanto favorecer como dificultar a chamada atenção à diversidade.
O currículo é uma construção social, que está diretamente ligada a um momento histórico, a uma determinada sociedade e às relações que ele estabelece com o conhecimento.
Conceber e praticar uma educação para todos pressupõe a prática de currículos abertos e flexíveis comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não. Inúmeros estudiosos são unânimes em afirmar que não deve haver um currículo diferenciado ou adaptado para alguns alunos.
As ações pedagógicas que buscam a flexibilização do currículo para oferecer respostas educativas às necessidades especiais dos alunos são chamadas de adaptações curriculares. As adaptações curriculares podem ser definidas como um currículo inclusivo que conta com adaptações para atender à diversidade das salas de aula, dos alunos. Também podem ser definidas como uma estratégia de planejamento e de atuação docente e de um processo para tratar de responder às necessidades de aprendizagem de cada aluno.
Para Fernandes, precisa-se abolir a ideia de um currículo adaptado para aqueles alunos que se diferenciam do grupo dito homogêneo que, supostamente, constitui a sala de aula.
As dificuldades de aprendizagem dos alunos que apresentam deficiências, ou outro transtornos, manifestam-se como um continuo de dificuldades que requerem respostas educacionais adequadas, envolvendo a flexibilização curricular, que podem demonstrar poucas ou variadas modificações no fazer pedagógico, para