2013
O ano de 2012 foi caracterizado pela entrada em funcionamento de várias infra-estruturas em diversos ramos e também pelo inicio de outros projectos impulsionados, em parte, pelas necessidades de escoamento do carvão de Tete e por outras demandas típicas de uma economia em crescimento. De um modo geral, trata-se de empreendimentos que pela sua dimensão não poderiam começar e terminar no mesmo ano, daí que muitos terão a sua continuidade em 2013 e posterior conclusão nos anos seguintes. Porém, a continuidade em 2013 não vai cingir-se apenas às infra-estruturas mas também a estabilidade e crescimento económicos que o país regista, apesar da crise financeira que assola o continente a que pertencem os países doadores e alguns investidores A crise que os países europeus vivem não passou ao lado de Moçambique em 2012 e terá repercussões no próximo ano, visto que nem todos países que apoiam o Orçamento de Estado mantiveram os seus compromissos de financiamento. Entretanto, esta situação não compromete o Orçamento, uma vez que o Governo vai recorrer as receitas internas para compensar eventuais defices. Aliás, apercebendo-se da não imunidade de Moçambique à crise na Europa, o Governo reposicionou-se na perspectiva de estimular a produção e produtividade internas, fortalecer a carteira fiscal nacional e continuar a atrair investimento estrangeiro. Porém, no capítulo do fortalecimento da carteira fiscal, o Governo continua a não cogitar a renegociação com os mega-projectos. Na voz do actual Primeiro-ministro, Alberto Vaquina, o Executivo fez saber que não pretende de forma “precipitada” renegociar com os mega-projectos. Ora, trata-se de pronunciamentos feitos no último trimestre de 2012 e ao que tudo indica o estrito respeito à letra dos contratos com as multinacionais vai continuar em 2013 e quiça nos anos seguintes. Com estas linhas, o Governo deixa claro que não é através da alteração dos termos dos contratos com as