1 Considera es Sobre o papel materno
O presente texto é constituído por alguns tópicos, cada um deles têm por objetivo mostrar aspectos da maternidade e a realidade da morte e seus significados. No primeiro tópico, a autora faz alguns comentários sobre a realidade da morte, e a dificuldade que a sociedade hodierna encontra em enfrentar o significado da morte. Esses efeitos, segundo a autora, são provenientes da Segunda Guerra Mundial e do desenvolvimento de armas destrutivas. Esta é uma realidade sombria em que nenhuma época o homem ou a sociedade foram capazes de lutar contra ela. É a única certeza que temos na vida, que não conseguimos esquecê-la ou nega-la. No segundo tópico trata das defesas sociais básicas referente ao tema. Faz uma crítica dizendo que é melhor usar a sexualidade como uma defesa contra o medo da morte, para não ter que se confrontar com a falta de futura da sociedade e do indivíduo que dela faz parte. No terceiro tópico, destaca a relação do papel materno com a realidade da morte. Neste contexto, nos mostra que muitas vezes a mãe tem que lidar com a morte e com o luto em seus próprios sentimentos e reações ao seu bebê. Nesta perspectiva, o texto nos alerta que o nascimento é de certa forma uma lembrança da morte, porque de um certo modo é oposto do estabelecimento final de uma nova vida. Para tanto, esta fase do nascimento muitas vezes a criança passa por situações delicadas do ponto de vista psicológico e quanto fisicamente. Sendo assim, estas experiências traz um verdadeiro sentimento de medo da morte física e de vulnerabilidade. Segundo Freud e Melanie Klein, podemos enfatizar a importância do instinto da morte e seu impacto nas primeiras experiências psicológico do bebê, notavelmente o medo agudo pela sua própria sobrevivência e a do outro, particularmente sua mãe, como um derivativo da agressão que é defletida para fora. Por outro lado, ressalta a interação, a capacidade da