Visão ética de kant

Visão ética de Kant Como muitos outros filósofos, Kant pensava que a moralidade pode resumir-se num princípio fundamental, a partir do qual se derivam todos os nossos deveres e obrigações. Chamou a este princípio «imperativo categórico». Na Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785) exprimiu- o desta forma: Age apenas segundo aquela máxima que possas ao mesmo tempo desejar que se torne lei universal. No entanto, Kant deu igualmente outra formulação do imperativo categórico. Mais adiante, na mesma obra, afirmou que se pode considerar que o princípio moral essencial afirma o seguinte: Age de tal forma que trates a humanidade, na tua pessoa ou na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca apenas como um meio. Os estudiosos têm-se perguntado desde então por que razão pensava Kant que estas duas regras são equivalentes. Parecem exprimir concepções morais diferentes. Serão como Kant pensava aparentemente, duas versões da mesma idéia básica, ou são simplesmente idéias diferentes? Não nos vamos deter nesta questão. Vamos, em vez disso, concentrar-nos na crença de Kant de que a moralidade exige que tratemos as pessoas «sempre como um fim e nunca apenas como um meio». O que significa exatamente isto, e que razão há para pensar que é verdade? Quando Kant afirmou que o valor dos seres humanos «está acima de qualquer preço» não tinha em mente apenas um efeito retórico, mas sim um juízo objetivo sobre o lugar dos seres humanos na ordem das coisas. Há dois fatos…

liberdade se ele abrir mão da mesma visando o bem comum. O coletivo é mais importante, na visão rousseauniana, do que o individual. O tema é atual porque a visão deturpada que se tem hoje de liberdade leva em conta somente o individual; uma explicação para essa tendência é que nossa própria época é marcada pelo individualismo. Rousseau não foi o único iluminista a se preocupar com a liberdade e de como esta se articula com a ética e o bem comum. Immanuel Kant (1724-1804) fez reflexões…

A educação na ética kantiana Mário Nogueira de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro Resumo Este artigo trata da antropologia moral de Kant na qual estão inseridas as suas considerações sobre educação. Tal como a ética kantiana é tratada costumeiramente, não apreendemos o valor de sua parte empírica, muitas vezes negada. Tal parte empírica consiste nesta antropologia moral que nos capacita para acolher em nossa vontade, pela via da educação, especificamente pelo…

Resumo: Kant Kant (1724-1804) Contexto histórico Kant é um filosofo clássico do liberalismo, conseqüentemente ele tem grande preocupação com a fundamentação do valor de liberdade. Outra característica é a visão universalista e o racionalismo (apesar de sua filosofia criticar o racionalismo). Influências importantes: Locke e Rousseau. Locke representando um liberalismo mais clássico (individualista) e Rousseau um aspecto mais republicano (preocupação com a igualdade e a autonomia…

2° BIMESTRE 27-04-2015 (Faltei – pegar com alguém o conteúdo) Parece que falou da “POLIS”. 30-04-2015 Epicuro (Dava aulas nos jardins). Ele via a ética da seguinte forma: “O bem é o Prazer”. Prazeres naturais necessários: caminhar, comer, beber água, tomar sol... Prazeres naturais e não necessário: comer alimentos refinados... Prazeres não naturais e não necessários: busca de riquezas... O Sumo bem para Epicuro “é o que não comporta nenhum mal, a falta de dor no corpo (Aponia) e na…

O que é liberdade? A reflexão kantiana sobre a liberdade abre espaço para a necessidade de parâmetros objetivos na condução da ação ética. A visão de Kant, muito marcada por uma severidade, pode não trazer nada aparentemente relacionado realmente à liberdade, uma vez que a definição no senso comum desta é fazer o que se quer, quando se quer, sem pensar em nenhum tipo de consequência. Porém, Kant nos coloca diante de uma visão muito mais dura da liberdade, e não será estranho que…

A Ética Normativa de Kant A ética kantiana representa uma ruptura em relação à concepção prevalente no mundo antigo e medieval. Como visto na aula anterior, a ética aristotélica se apresenta como uma ética da felicidade (eudaimônica) e da finalidade (teleológica), cuja noção de natureza humana é determinante para atingir a excelência. Kant recusa a procura da felicidade ou qualquer outro bem como finalidade da ação humana. Sua crítica à possibilidade de conhecermos a essência…

1 O FRACASSO POLÍTICO E O DESPERTAR DAS REFLEXÕES ÉTICAS Não é novidade o sentimento de fracasso que circunda a política no Brasil, ao percorrer a história do país que foi colônia, império, república nota-se que foram cometidos verdadeiros devaneios no universo político brasileiro. Hoje, em decorrência do fácil acesso e intensa difusão da informação se observa um maremoto de denúncias, tais como, a apontada pela a revista VEJA (2010) no artigo de título “O triângulo da…

Teoria ética de Nietzsche Comentário A ética de Nietzsche baseia-se no impulso vital, porque o Homem, como ser da natureza, luta pela sobrevivência, combate para crescer, torna-se predominante, não a partir de qualquer moralidade ou imoralidade, mas porque é um ser vivo e porque a vida é simplesmente vontade de poder. Nietzsche é um dos filósofos que mais se preocupou com a moral, prova disso é que em toda sua obra ele envolvia conceitos morais. Sua obras são bem elaboradas que…

Ética livro V da ética Justiça: é o fundamento das acções justas e o que os faz ansiar pelo que é justo= observância da lei e respeita a igualdade; A justiça contem em si toda a excelência. A própria justiça é, então uma excelência completa não de uma forma absoluta, mas na relação com outrem. A justiça é a mais poderosa das excelências. O que estiver contido na lei é justo. Quem se desviar da lei começa a proceder injustamente. «« O cargo público revela aquilo de que um homem é…