Turistas E Vagabundos

Vi Turistas e vagabundos: os heróis e as vítimas da pós-modernidade Convidando-me a fazer esta palestra, o Professor Hunter me pediu que "tentasse responder à pergunta sobre como a fragmentação, a desinstitucionalização e o subjetivismo (entre outros processos) que se desenrolam na vida social contemporânea são mediados dentro das estruturas da vida contemporânea". Ele também me disse "para passar além das abstrações e mesmo das obscuridades da `teoria'(...) para a…

Elas reforças a determinação que não dispõe de argumentos éticos e racionais a apoiá-la. Ajudam os habitantes locais a permanecerem locais, ao mesmo tempo que permitem aos globais viajar com a consciência limpa” (p.84). BAUMAN, Zygmunt. Turistas e Vagabundos. In: BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As consequências humanas. Tradução de Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zorge Zahar. 1999. pp. 85-110. “Hoje em dia estamos todos em movimento” (p.85). A conexão com o resto do globo, por meio…

para consumo” articula sobre o que diz respeito a sociedade de consumo, ele aborda as mudanças das responsabilidades sociais e as implicações dos excessos para a vida social. De modo similar com o capitulo de “Globalização” intitulado “turistas e vagabundos”, o autor afirma que sofremos uma transição de sociedade de produtores para sociedade de consumidores. Uma vez que outrora a figura do produtor era o grande destaque, a grande importância daquele que protagonizava os meios de…

globalização tudo aquilo que gira em função dos sonhos e desejos dos turistas. Seu efeito secundário é a transformação de muitos outros em vagabundos. Vagabundos são viajantes aos quais se recusa o direito de serem turistas. Não se permite nem que fiquem parados, nem que procurem um lugar melhor para ficar. “Tanto o turista como o vagabundo foram transformados em consumidores, mas o vagabundo é um consumidor frustrado. Os vagabundos não podem realmente se permitir as opções sofisticadas…

TURISTAS E VAGABUNDOS No capítulo 4, Bauman discursa sobre o movimento e a noção de que hoje em dia sempre nos deslocamos, mesmo quando estamos fisicamente parados. O prof. Ricardo Petrella assim resumiu: “A globalização arrasta as economias para a produção do efêmero, do volátil (por meio da redução em massa e universal da durabilidade dos produtos e serviços) e do precário (empregos temporários, flexíveis, de meio expediente).” (apud, Bauman, 1.999, p. 86). Observa-se, ainda,…

importantes da sociologia moderna. Neste livro, Globalização: As Consequências Humanas, o autor trabalha os mljais diferentes enfoques dados a este tema, porém vamos nos ater à análise dos capítulos 3 e 4, “Depois da Nação Estado, o quê?” e “Turistas e Vagabundos”, respectivamente. No capítulo três é descrita a nova divisão entre Estado e economia, que é exemplificada com os deslocamentos de empresas da Europa para a Ásia, Europa Oriental e América Latina. Em busca de…

Sociedade Contemporânea Globalização: as consequências humanas Turistas e vagabundos Zygmunt Bauman1 Hoje em dia todos estamos em movimento Viajando a trabalho ou por lazer; Mudando de casa; Mudando de trabalho (ver Richard Sennet e “A corrosão do caráter”); Navegando na web; “Zapeando” na TV. A sociedade pós-moderna, atual, se caracteriza por proporcionar outra relação dos indivíduos com o espaço e com o tempo. A distância não importa muito. Nem o tempo. Neste sentido, somos mais

ESTRUTURA O autor divide sua obra em cinco capítulos precedidos de uma breve introdução. Citam-se os capítulos: 1. Tempo e classe; 2. Guerras espaciais: informe de carreira; 3. Depois do Nação-estado, o quê? 4. Turistas e vagabundos; 5. Lei global, ordens locais. RESUMO 1. TEMPO E CLASSE No primeiro capítulo, o autor traz uma reflexão sobre como são construídas as grandes corporações, indagando sobre a falta de assistência presencial dos…

olhados com desaprovação e até mesmo presos e deportados ao seu País de origem. Bauman usa o termo turista para a primeira, e classe e vagabundos para a segunda. Os turistas viajam a vontade, viajam por diversão, para conhecer novos lugares, novas oportunidades ainda não experimentadas. Eles se movem por achar o mundo irresistível e atraente, viajam porque querem, na hora que querem. Já os vagabundos não têm essa mesma sorte, sabem que por mais que desejem, não podem ficar por muito…

vivem possíveis migrantes reforçam a determinação que não dispõe de argumentos éticos e racionais a apoiá-la. Ajudam os habitantes locais a permanecerem locais, ao mesmo tempo que permitem aos globais viajar com consciência limpa. 2- Turistas e vagabundos * Inexistência de “fronteiras naturais” e de lugares óbvios a ocupar. Todos nós somos, pelo menos espiritualmente, viajantes. * Michael Benedikt: “A importância mesma da localização em todas as escalas começa a ser…