Suplicios

solidão vigiada. 1 INTRODUÇÃO A um estudo sobre a evolução dos métodos punitivos e das leis. Era cabível ao sistema punitivo de meados do século XVIII e final do século XIX aplicar suplícios com o objetivo de mostrar a sociedade da época que se ousassem desafiar o poder supremo aplicar-se-ia suplícios, demonstrando um gigantesco grau de crueldade nas condenações penais, que na verdade formava um circo de horrores em praça pública. Ao demonstrar a capacidade punitiva do Estado,…

Punir – Suplício A obra Vigiar e Punir é formada de quatro partes, a Primeira Parte trata do Suplício, composto por dois capítulos: O corpo dos condenados e A ostentação dos Suplícios da qual trata o presente resumo. Foucault para desenvolver o tema sobre o individuo e a sociedade, apresenta inicialmente o estudo do suplicio no século XVIII. O que é o suplício? É uma dura punição corporal imposta por sentença, com intensa dor como torturas, esquartejamento, queimaduras entre outros.…

Londrina 2012 Capitulo I O CORPO DOS CONDENADOS O livro descreve inicialmente a punição de um condenado e todo o tipo de suplício aplicado a um criminoso da época. Damiens por exemplo foi um homem que foi julgado culpado. Ele foi torturado, esquartejado e carbonizado tudo conforme determinava sua sentença. Toda a comunidade assistia àquela cena de castigo, que era um dos objetivos do soberano, ou seja, mostrar a sua força e o rigor para com aqueles que infringiam suas normas

dóceis – recursos para um bom adestramento. O corpo se torna útil se ao mesmo tempo é corpo produtivo e corpo submisso. Primeira Parte – Cap. 2 Discorra sobre as finalidades da ostentação dos suplícios. O suplício é o cerimonial da justiça para manifestar sua força. Um suplício bem sucedido justifica a justiça, na medida em que publica a verdade do crime no próprio corpo do supliciado. A justiça persegue o corpo além de qualquer sofrimento possível como forma de…

Estabelecer o suplício como momento da verdade. Fazer com que esses últimos instantes em que o culpado não tem mais nada a perder sejam ganhos para a luz plena da verdade. O tribunal podia mesmo decidir, depois da condenação,uma nova tortura para arrancar o nome dos eventuais cúmplices. Estava também previsto que no momento de subir ao cadafalso o condenado podia pedir um tempo para fazer novas revelações. O público esperava essa nova peripécia verdade. Muitos aproveitavam isso para…

corpo dos condenados No primeiro capitulo, foi apresentado um caso ocorrido no ano de 1757, no qual um preso foi condenado por crime de parricídio (matou seu pai) e foi humilhado em frente a uma igreja, onde foram evidentes as cenas de tortura (suplícios). O arrependimento era notável, já que o preso suplicava por sua vida, mas nada era feito, nem pela população, muito menos por seus carrascos. Três décadas mais tarde foi redigido um regulamento (autor Léon Faucher) para uma ‘’casa dos…

da Sexualidade e Vigiar e Punir. Foucault morreu de aids, em 1984.” INTRODUÇÃO O livro Vigiar e punir: História da violências na Prisão; foi dividido em quatro partes: Suplício, capítulo I e II do qual abordaremos nesse fichamento; Punição, Disciplina, e Prisão. Michael Foucault traz um profundo estudo dos tipos de suplícios e como os condenados eram expostos à humilhação pública, de maneira severa, e como as autoridades da época praticavam atrocidades em nome do estabelecimento da…

1997 Pensador e epistemólogo francês contemporâneo, sua obra muito contribuiu para o movimento anti-psiquiátrico e antipedagógico. Destaca-se como principal trabalho seu livro da História da Loucura na Idade Clássica (1961). Primeira Parte: Suplício “Os quatro membros, uma vez soltos das cordas dos cavalos, foram lançados numa fogueira preparada no local sito em linha reta do patíbulo, depois o tronco e o resto foram cobertos de achas e gravetos de lenha, e se pôs fogo à palha…

Punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes. 1999. 288p. Parte I Capítulo 1: Até meados do século XVIII, as penas aplicadas a um condenado eram infligidas sobre o corpo desse indivíduo. Essas penas, os chamados suplícios, eram em si uma forma de espetáculo, causando no condenado as chamadas “mil mortes”, onde eles eram sujeitos a várias técnicas de tortura até a morte. No final desse mesmo século, porém, esse espetáculo punitivo vai perdendo espaço…

Caruaru 2012 Parte I - Suplício Foucault inicia seu livro com a história de Damiens, condenado a 2 de março de 1757 e que teria como punição ser suplicado. O suplício era um ritual público onde o objeto da condenação era o corpo do paciente. "Uma pena para ser um suplício deve obedecer a três critérios principais: em primeiro lugar produzir uma certa quantidade de sofrimento[...] mas não é só: esta produção é regulada. O suplício faz correlacionar o tipo de ferimento, a qualidade