Vigiar e punir

Tendo como referência o artigo 59 do Código Penal Brasileiro e as considerações feitas por Foucault na página 19 de seu livro, justifique a assertiva: “ Não se julga o crime, mas sim, o indivíduo que comete o crime”.

Na fixação da pena não são considerados apenas os elementos circunstanciais do ato, mas fatores juridicamente não codificáveis: o conhecimento do criminoso, os antecedentes, a conduta social, a personalidade, os motivos, as circunstâncias e conseqüências do crime, bem como o comportamento da vítima, estabelecendo uma relação entre ele, seu passado e o crime, e o que se pode esperar dele no futuro. Circunstâncias atenuantes e agravantes.

Relacionar os 04 objetivos da obra “ Vigiar e Punir” de Foucault (Fechada)

A obra Vigiar e Punir tem como objetivo mostrar uma história correlativa da alma moderna e de um novo poder de julgar; uma genealogia do atual complexo científico-judiciário onde o poder de punir se apóia, recebe suas justificações e suas regras, estende seus efeitos e mascara sua exorbitante singularidade.

O autor descreve 03 formas de se estudar o corpo. Apresente estas formas focalizando um estudo político do corpo. Os historiadores estudaram o corpo :

corpo demográfico ou de uma patologia históricas – a base puramente biológica da existência;

corpo fisiológico - medicina - como sede de necessidades e de apetites

no campo político – das relações de poder - corpos dóceis – recursos para um bom adestramento. O corpo se torna útil se ao mesmo tempo é corpo produtivo e corpo submisso.

Primeira Parte – Cap. 2

Discorra sobre as finalidades da ostentação dos suplícios.

O suplício é o cerimonial da justiça para manifestar sua força. Um suplício bem sucedido justifica a justiça, na medida em que publica a verdade do crime no próprio corpo do supliciado. A justiça persegue o corpo além de qualquer sofrimento possível como forma de manifestar a sua força. Teatro do poder, espetáculo.