vigiar e punir
Vigiar e Punir – Suplício
A obra Vigiar e Punir é formada de quatro partes, a Primeira Parte trata do Suplício, composto por dois capítulos: O corpo dos condenados e A ostentação dos Suplícios da qual trata o presente resumo.
Foucault para desenvolver o tema sobre o individuo e a sociedade, apresenta inicialmente o estudo do suplicio no século XVIII. O que é o suplício? É uma dura punição corporal imposta por sentença, com intensa dor como torturas, esquartejamento, queimaduras entre outros.
O suplício repousa na arte do sofrimento diz o autor, o suplício faz correlacionar o tipo de ferimento físico, a qualidade, a intensidade, o tempo dos sofrimentos com a gravidade do crime.
Em sua obra o autor tem como seu foco a evolução das punições dadas do Estado ao criminoso que, antigamente, eram dadas com métodos dolorosos. Ele relata casos onde o castigo físico, ou seja, o corpo era utilizado como objeto de poder político para dar medo à sociedade. A participação do público se encontrava onde o estado impunha medo e por outro lado eram de direito dos mesmos o retorno do poder de que o Estado tinha cumprido com a punição. A finalidade do suplício era punir e intimidar a sociedade para assim impedir a futura violação das leis
Nesta análise de evolução das penas ele foca ao desaparecimento desse tipo de castigo, a partir do fim do século XVIII e começo do XIX vai-se extinguindo esse tipo de banimento que eram dados em praça públicas como alvo o próprio corpo condenado a sofrer torturas com marcas que não se apagam ou de que pouco a pouco fosse retirado a vida com mutilações.
Com o tempo o corpo até então deixou de ser alvo da repressão penal. Começa-se a entender que a violência não progredia a sociedade de que o estado tinha que controlar o indivíduo, então percebe-se que o correto é tentar a reeducação desses presos, de que tamanha violência estava pondo em prova a falta da inteligência por