Resenha -Paul Veyne

EPISTEMOLOGIA DA HISTÓRIA RESENHA 2: Texto – VEYNE, Paul. O Inventário das Diferenças. São Paulo: Brasiliense, 1983. O texto inicia afirmando a ligação entre a história e a sociologia, dizendo que aquela faz uso desta para se realizar. E o objeto da história são os fatos que só podem existir a partir das questões que nos propomos a formular, para tanto se faz necessário recorrer a conceitos e saberes das ciências morais e políticas, a sociologia. Por isso, para Veyne a formação de um historiador deve ser não só erudita, mas também sociológica. Outro aspecto destacado e de grande importância diz respeito à questão das fontes, se em toda historiografia existe uma grande importância para questões que o historiador utiliza como guia de sua pesquisa, por outro lado existe a fonte, que se faz necessária. No entanto, segundo o autor se existe a pobreza de fontes existe sempre problemas que são possíveis de formular. A conceituação de constantes pode ser um meio de facilitar a explicação dos acontecimentos, para ele a partir dos acontecimentos comuns podemos retirar o diferente, o particular de cada situação.O constante está no centro de toda prática científica, já que para Paul Veyne a ciência nada mais é do que a compreensão de constantes para assim identificar a diversidade dos fenômenos.Para o autor mesmo sem perceber o historiador se utiliza de constantes para realizar seu trabalho, a história comparada, é um exemplo claro dessa forma de trabalhar com…

Resenha- Paul Veyne. Quando nosso mundo se tornou cristão [312-394]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. Publicado originalmente na História Agora - A Revista de História do Tempo Presente, USP Recém traduzida para o leitor brasileiro, a obra do historiador e arqueólogo francês Paul Veyne é menos um estudo sobre o cristianismo do século IV que uma reflexão sobre as razões do imperador Constantino em firmar e legitimar uma religião de salvação que tinha como…

Quando nosso mundo se tornou cristão Resenha de VEYNE, Paul. Quando nosso mundo se tornou cristão [312-394]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. Gledson Ribeiro de Oliveira1 Recém traduzida para o leitor brasileiro, a obra do historiador e arqueólogo francês Paul Veyne é menos um estudo sobre o cristianismo do século IV que uma reflexão sobre as razões do imperador Constantino em firmar e legitimar uma religião de salvação que tinha como profissão de fé adorar um…

epistemológicos, historicismo, além das que envolvem concepções de tempo histórico e das oposições entre modernidade e pós-modernidade, o autor demonstra que ainda é possível um pensamento crítico e um esforço reflexivo. No primeiro capítulo, o autor traz a “história da história”, analisando desde a metafísica até a pós-modernidade. A preocupação dos historiadores com a “humanidade universal” e o “sentido histórico” pautam sua análise. Ele quer discutir a passagem…

acima expostos. Acreditando-se, desse modo, que uma Teoria da história deve necessariamente possuir (pelo menos) uma Filosofia da história, isto é, uma interpretação do processo histórico segundo um fim previamente estabelecido, ainda que em um tempo não programado, com vistas a se inquirir o sentido e as leis que diagnosticariam e proporcionariam o movimento de transformações e permanências entre as sociedades passadas e as sociedades presentes; um Estilo, quer dizer, uma forma…

Para Fazer o Quê? MARC HENRI PIAULT CNRS/EHESS – França Resenha: Os antropólogos utilizam câmeras e gravadoras como instrumentos de registro, sem se importar com problemas futuros à realização. As reflexões de cineastas sobre realizações documentárias, permite-nos apreender melhor a ambição de uma Antropologia audiovisual que transcreve na e pela imagem e som da construção do ser humano em sociedade. Estabelecendo permanentemente uma relação entre o sujeito que descreve e aquele…

utilizada. Existem inúmeras vertentes da historiografia que analisam de vários ângulos um mesmo objeto, tais como os observados nos escritos de Edward H. Carr (1982), Paul Veyne (1976), Peter Gay (1990) e Keith Jenkins (2001), onde o objeto de estudo é aquilo que é determinado como história, o sentido da história e também a sua interpretação. Ao explicar o que é história, Jenkins, por exemplo, cria divisões específicas que são, de acordo com a sua interpretação, a melhor maneira de…

Resenha Karla Adriana Mendes Silva ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e Leitura . Recife: UPE/NEAD,2011 De acordo com Eni Pulcinelli Orlandi, o método no estudo da linguagem é uma questão muito importante, e sobre isso Saussure afirma que, o método determina o objeto. Desenvolvendo essa afirmação de Sauserre, Paul Veyne (1971) diz que, as várias perspectivas vendo o mesmo objeto acaba criando vários objetos. Orlandi diz que, quando definimos o objeto através da metodologia, ocultamos…

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE UNICENTRO TEORIA DA HISTÓRIA RESENHA A OPERAÇÃO HISTORIOGRÁFICA Trabalho desenvolvido por Fabricio A. Divensi, para obtenção de notas na disciplina de Teoria da História. IRATI – 2014 A OPERAÇÃO HISTORIOGRÁFICA Este trabalho busca tratar dos pensamentos de Michel de Certeau, quais estão contidos no capítulo referente à Operação Historiográfica, na obra A Escrita da História. Neste texto o autor traz a História com uma disciplina,…

C.Jansen Autor: Paul Veyne, nascido em 13 de junho de 1930, é um arqueólogo e historiador Francês, especialista em história da antiguidade Romana. Começou com o gosto pela arqueologia e história, devido a achar, quando criança, uma ânfora celta; que o fez despertar interesse pelos antigos Gregos e Romanos. Ele é também um dos nomes mais representativos da Nova História. Nada mais do que uma narrativa verídica Esta resenha intitulada “Nada mais que uma narrativa verídica”, está…