Psicose

Psicose é um quadro psicopatológico clássico, reconhecido pela psiquiatria, pela psicologia clínica e pela psicanálise como um estado psíquico no qual se verifica certa "perda de contato com a realidade".2 Nos períodos de crises mais intensas podem ocorrer (variando de caso a caso) alucinações ou delírios,3 desorganização psíquica que inclua pensamento desorganizado e/ou paranoide, acentuada inquietude psicomotora, sensações de angústia intensa e opressão, e insônia severa. Tal é…

A PERDA DA REALIDADE NA NEUROSE E NA PSICOSE (1924) NOTA DO EDITOR INGLÊS DER REALITÄTSVERLUST BEI NEUROSE AND PSYCHOSE (a) EDIÇÕES ALEMÃS: 1924 Int. Z. Psychoanal., 10 (4), 374-9. 1925 G.S. 6, 409-14. 1926 Psychoanalyse der Neurosen, 178-84. 1931 Neurosenlehre und Technik, 199-204. 1940 G.W., 13, 363-8. (b) TRADUÇÃO INGLESA: ‘The Loss of Reality in Neurosis and Psychosis’ 1924 C.P., 2, 277-82. (Trad. de Joan Riviere.) Segundo uma declaração em nota de rodapé à…

PSICANÁLISE FREDERICO CELENTANO Uma visão sobre as teorias e as práticas psicanalíticas “Neurose e Psicose” e “A perda da realidade na Neurose e na Psicose” por fcelentano “Neurose e Psicose” e “A perda da realidade na Neurose e na Psicose” – Freud, Obras Psicológicas Completas, vol. XIX. “Cinzenta, meu querido amigo, é toda teoria, E verde somente a árvore dourada da vida.” Mefistófeles em Fausto, Parte I Cena 4 Para Freud o Eu é uma instância psíquica que realiza…

A psicose de Lacan a Freud The psychosis from Lacan to Freud Sueli Rodrigues BurgarelliI; Jésus SantiagoII IUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Brasil IIUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Brasil Endereço para correspondência RESUMO Este trabalho interessa-se particularmente pelas formulações freudianas inaugurais, nas quais as psicoses são teorizadas a partir de pressupostos relativos às neuroses. As diversas…

[B]PSICOSE[/B] [B][/B] Dr. Wagner Paulon 2012 [B][/B] A palavra psicose foi grafada pela primeira vez em 1845, por um psicólogo alemão, Feuchtersleben, e apareceu no ano seguinte, pela primeira vez, no Zeitschrifte fur Psychiatrie und Gerichtliche Medizin (Jornal de Psiquiatria e Medicina Forense). [B][/B] Segundo o Petit Robert, a palavra psicose só foi usada na França em 1869, e, se acompanharmos toda a literatura do século XIX, veremos que o primeiro…

NEUROSE E PSICOSE: semelhanças e diferenças sob a perspectiva freudiana Michele Poletto* RESUMO: O presente artigo apresenta e discute semelhanças e diferenças entre neurose e psicose a partir dos fundamentos teóricos freudianos. Fez-se um percorrido na obra freudiana para examinar as principais características, além de verificar a origem histórica do emprego dos referidos termos. Identificou-se que há um afrouxamento da realidade na psicose como na neurose. A diferenciação…

O presente trabalho tem por objetivo apresentar duas vertentes sobre a psicose, uma apresentada por Sigmund Freud que acredita não ter tratamento para a psicose e Melanie Klein que não concorda com esta teoria, afirmando que se pode tratar a psicose desde que a mesma seja identificada na infância, ao decorrer do texto discutiremos sobre o referente assunto, a fim de expor a nossa opinião sobre a psicose atualmente. De acordo com o tema pesquisado, identificamos que Freud e sua…

Formulação Psicodinâmica Formulação cultural Diagnóstico Psiquiátrico Modelo médico, com foco no sintoma e ênfase na doença. Diagnóstico funcional e sindrômico. Classificações Tradicionais Psicose Psicose orgânica Psicose somática Psicose exótica Psicose esquizofrênica Psicose maníaco depressiva Psicose reativa e psicogênica Neurose Ansiedade Histérica Obsessiva-compulsiva Fóbica Depressiva Justificativa e Análise Crítica Desta Proposta Classificatória Justificativa…

deste projeto e debruçar-se sobre a obra de Sigmund Freud (ano do nascimento e ano de morte), acerca da formação da teoria freudiana das psicoses. Apesar de ter dedicado dois artigos específicos de seus estudos sobre o assunto, sendo “Neurose e Psicose” (1924) e “A Perda da Realidade na Neurose e na Psicose” (1924), o trabalho investigativo a cerca das psicoses é tratada praticamente em toda sua obra desde as “Publicações Pré-Psicanalíticas e Esboços Inéditos” (1886~1889), quando se…

Na estrutura clínica a que chamamos de psicose não há o que chamamos de sintomas, já que falar em sintoma requer falar num acordo entre recalque e desejo, implicando assim numa metáfora, mas sim de formações elementares, onde temos os delírios e alucinações, que não são passíveis de interpretação enquanto metáfora por não se apresentar no campo do simbólico. Assim, o discurso delirante do psicótico é do campo do real, sem buracos, um discurso absoluto, que achata o sujeito, onde a crise…