Primeiros Encontros Com Freud E Lacan

fetichismo, pesquisando sobre o Complexo de Édipo e o Complexo de Castração. Chegamos a posições teóricas que mostram a Perversão como uma forma de salvaguardar da destruição a vida erótica e psíquica. Em principio, apresentamos algumas teorias de Freud e de outros autores, em que tentamos realizar um diálogo entre eles quanto à dinâmica e às conseqüências da Perversão, uma vez que o fetichismo se enquadra como uma prática sexual que efetua um desvio do objetivo (coito sexual) e de…

do outro, ser sujeito desejante! Se não houve a castração a mãe continua tendo o filho como objeto de seu gozo! Foraclusão do nome-do-pai... a adolescência é romper com tudo isso e lançar-se em suas escolhas! Toda experiência traumática implica encontro angustiante com a ausência da lei do desejo no Outro e isso pode se apresentar para o sujeito tanto na vertente de uma figura do Outro que não dá tréguas, quanto na ausência de alguém que possa encarná-lo para aquele sujeito…

luta pela transformação social: um homem mais equilibrado teria mais condições de lutar por ela. No entanto, as principais barreiras contra um casamento da Educação com a Psicanálise foram levantadas pela própria Psicanálise. No início de sua obra, Freud acreditava que uma educação psicanaliticamente orientada podia ter um valor profilático, porque evitaria excessos repressivos e conseqüentemente a instalação das neuroses. No final, porém, essa crença havia sido desmontada: faça o que…

A linguagem denotativa seria, então, construída em bases convencionais, elaborada em função de uma certa repetibilidade das normas do código, produzindo informações definidas, claras, transparentes, sem ambigüidades. 11 Essa linguagem de primeiro grau manifesta, precisamente, a relação de co-realidade do signo, dirigindo-se ao significado dos objetos — denotatum. É com essa forma de linguagem — comunicação direta— que instrumentamos nosso cotidiano, quando nos referimos a situações que

referente. A linguagem denotativa seria, então, construída em bases convencionais, elaborada em função de uma certa repetibilidade das normas do código, produzindo informações definidas, claras, transparentes, sem ambigüidades. 11 Essa linguagem de primeiro grau manifesta, precisamente, a relação de co-realidade do signo, dirigindo-se ao significado dos objetos — denotatum. É com essa forma de linguagem — comunicação direta— que instrumentamos nosso cotidiano, quando nos referimos a…

grupo de analistas pioneiros que circundavam Freud e partilharam com ele da tarefa de fazer crescer e difundir “a causa”. Não chegou à psicanálise pela via acadêmica, nem por erudição científica ou filosófica. Era “uma verdadeira outsider”. Um enorme sofrimento pessoal levou-a a buscar sua própria análise. Depois passou a observar, inquietantemente, instrumentada pelo olhar psicanalítico recém-adquirido, o que a rodeava – a si mesma e a seus filhos, em primeiro lugar. Melanie Klein…

identificações imaginarias e há uma coincidência entre os campos do imaginário e do simbólico, como se o ser se resumisse à sua imagem. São condições para o desencadeamento de uma psicose: foraclusao do nome do pai, quebra da identificação imaginaria,encontro com um pai. O gozo na psicose retorna como real em excesso. A passagem ao ato na psicose pode ser interpretada como uma tentativa de realizar a castração simbólica pelo real. O ato faz com que o sujeito se desvencilhe do objeto. …

Os inúmeros sujeitos presentes nas concepções e teorias pedagógicas da atualidade não coincidem com o sujeito da psicanálise, pois o sujeito da psicanálise é o sujeito do inconsciente. É diante disso que se pode ver, um dos mais frutíferos encontros entre a psicanálise e a educação. A noção de sujeito do inconsciente, tão diferente das noções de sujeito na educação, pode ser instalada na base de algumas práticas, capazes de renovar as ações educativas que predominam hoje no campo da educação

de questionamento de si mesmo. (...) Um questionamento dirigido pela aposta de que existe, em alguma esfera do meu psiquismo, um saber que age em mim, através de uma outra lógica que não aquela que eu reconheço conscientemente.” (p. 30) • “Freud percebeu que o sintoma constitui-se como uma defesa frente a algo intolerável psiquicamente. Em termos sumários, um conflito entre o desejo que move o sujeito e aquilo que o censura. O sintoma é, portanto, em si mesmo o efeito de um…

da Psicanálise a essa temática, pois irá possibilitar através de seus aportes um olhar e uma escuta sobre o sujeito, regatando a sua história e sua subjetividade. Baseia-se nos aportes teóricos de Freud e nas contribuições de autores contemporâneos, como Jean Laplanche e Sílvia Bleichmar, No primeiro, intitulado “Hiperatividade e Déficit de Atenção: Um olhar psicanalítico” realçará a relevância de se abordar os comportamentos de hiperatividade e de déficit de atenção considerando o…