Porque A Razao Kantiana é Subjetiva

de toda razão erguer, a priori, um enunciado que se impõe à consciência como dever. Se abstrairmos o conteúdo desse enunciado, que realmente pode variar, sobrará somente a própria formula do dever enquanto necessidade: “deves porque deves”. Essa é a essência do dever moral, que é uma lei moral, visto que coloca algo como necessário independentemente de qualquer aspecto subjetivo ou relativo de dado sujeito. O dever moral surge ao sujeito racional, de forma a priori, como fato da…

Deveres com respeito à natureza enquanto deveres indiretos para os seres humanos em Kant Duties regarding nature as indirect duties for humans in Kant Rejane Schaefer Kalsing1 Resumo: Uma das muitas críticas que se faz à moral kantiana é o fato de se referir e se destinar exclusivamente aos seres humanos e não à natureza como um todo, o fato de ter excluído os demais seres do âmbito das relações morais, ou por ser uma moral antropocêntrica. Disso poderia se depreender como …

universidade à dissertação sobre a forma e os princípios do Mundo Sensível e do Mundo Inteligível. 1781- Kant publica a primeira edição da Crítica da Razão Pura; 1783- Publica os Prolegômenos a Qualquer Metafísica Futura que possa vir a ser considerada como ciência. 1785- Publica os Fundamentos da Metafísica dos costumes; 1788- Publica a Crítica da Razão Prática; 1789- A 14 de julho, eclode a Revolução Francesa: O povo toma a Bastilha; 1790- Publicação da Crítica da…

moderado Sim Sim Determinismo radical Não temos liberdade pois tudo no universo é determinado (inclusivé a ação humana). A liberdade é uma ilusão, porque as escolhas que fazemos resultam de cadeias causais que não podemos controlar. Perante determinadas causas teremos que agir sempre do mesmo modo (efeito). Teremos a falsa sensação de liberdade porque escolhemos fazer uma coisa em vez de outra desconhecendo as causas que determinam as nossas ações. Argumento: se o determinismo é…

ARTIGO de RevIsãO/ RevIew ARTIcle/ dIscussIón cRíTIcA Revista - Centro Universitário São Camilo - 2011;5(1):93-97 Educação para a liberdade – uma perspectiva kantiana Education for freedom – a kantian perspective Educación para la libertad – una perspectiva kantiana Sergio A. Ribeiro* Lourenço Zancanaro** REsumo: O presente texto busca analisar o que vem a ser a educação no pensamento de Kant. A proposta pauta em apresentar uma pedagogia calcada na autodeterminação crítica do indivíduo,

juízo político. Em um constante diálogo com a obra kantiana a autora se apropria de vários conceitos, tanto conceitos constantes na Crítica da faculdade do juízo, que é a obra que ela afirma conter a verdadeira filosofia política de Kant, como conceitos de outras importantes obras kantianas. No decorrer deste texto, quando entendemos que ocorre uma apropriação conceitual buscamos situar minimamente o conceito no contexto da obra kantiana para compreendermos a concepção e o gesto…

projetos para toda uma vida, desfrutando da razão e da virtude como meios para se almejar a felicidade. A ética, segundo Aristóteles é estudada não para se saber o que é virtude, mas com o objetivo de tornar alguém virtuoso e bondoso. Caso haja algum outro fim em se estudá-la, ela se tornará um estudo literalmente inútil. Já na modernidade, Immanuel Kant pode ser considerado o principal percursor do conhecimento humano em detrimento da fé. Para Kant, a razão teórica não é capaz de…

DESCARTES Questiona a própria razão humana... Educar a razão de modo simples, seguro e objetivo. Qual será a melhor forma de pensar? De fazer? CARÁTER HIPERBÓLICO: Considera falso o que for minimamente duvidoso. Considera sempre enganador o que nos enganou uma vez . Eu posso duvidar do que? EU POSSO DUVIDAR DE TUDO, menos da própria dúvida. SOLIPSISMO: impossibilidade de conhecermos outra coisa que não sejamos nós mesmos. É difícil conhecermos a nós mesmos, mas conhecer o resto talvez…

investigações e a elaborar um sistema que explicasse a razão prática e a razão teórica superando a crítica do dogmatismo tradicional e também do empirismo cético. Os estudos de Kant o levaram a conhecer distin-tamente a vontade de conhecimento e de sentimento, e perceber os limites entre ambos. Para Kant o conhecimento só seria possível na medida em que os sentidos percebem condições materiais de conhecimento através da experiência, ou seja, a razão faz com que os sentidos percebam e a…

absolutas poderiam (e deveriam) ser feita sem a intervenção dos sentidos que, de certa forma, obstaculavam o conhecimento e, por conseguinte, obscureciam a verdade. O conhecimento, para a doutrina racionalista, seria fruto de uma simples faculdade, a razão. ESPINOZA professava que "se encontrará a possibilidade de atingir as coisas particulares partindo do todo concreto, em que não haverá mais a dualidade de sujeito e objeto, pois no todo estes dois são idênticos" . Partindo deste…