Religião

Diminuir / Aumentar a letra Entrevistas Quarta, 10 de outubro de 2012 A crença na miraculosa capacidade humana da descoberta. Entrevista especial com Marcelo Gleiser “As pessoas precisam entender que ciência não significa uma relação destituída de intensidade com a natureza. A ciência funciona a partir do mistério, do não saber”, defende o físico. Confira a entrevista. “A preocupação com os seres humanos está sempre em torno do início e do fim. E em relação à questão do fim está obviamente o tema do fim da vida humana e a manipulação do tempo”. A afirmação é do físico brasileiro Marcelo Gleiser, especialista no debate sobre as relações entre ciência e fé. E ele provoca: “uma das grandes aflições humanas é a mortalidade. Será que a mortalidade é inevitável? Ou será que pode ser controlável por meio da ciência?”. Gleiser, que é agnóstico, participou nos dias 2 e 3 de outubro, na Unisinos, do XIII Simpósio Internacional IHU Igreja, cultura e sociedade. A semântica do Mistério da Igreja no contexto das novas gramáticas da civilização tecnocientífica. Na ocasião, concedeu pessoalmente a entrevista a seguir às jornalistas Graziela Wolfart e Patricia Fachin do Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Durante a entrevista, Gleiser questiona: “qual o futuro da humanidade? Vamos virar cada vez mais máquinas? Pois eu digo que já estamos virando máquinas. Onde termina o ser humano e começa a máquina que também é parte dele? O próprio pensar o ser humano está se transformando de…

preocupação com os seres humanos está sempre, em torno do início e do fim”. “E em relação à questão do fim está obviamente o tema do fim da vida humana e a manipulação do tempo”. A afirmação é do físico brasileiro Marcelo Gleiser, especialista no debate sobre as relações entre ciência e fé. E ele provoca: “uma das grandes aflições humanas é a mortalidade. Será que a mortalidade é inevitável? Ou será que pode ser controlável por meio da ciência?”. Gleiser, que é agnóstico, participou…

RESENHA DANÇANDO COM O UNIVERSO GLEISER, Marcelo. A Dança do Universo - dos mitos da criação ao Big Bang. São Paulo : Companhia das Letras, 2000. Entender o planeta em que vivemos, saber a origem das coisas da natureza e procurar conhecer o universo que nos rodeia - esta tem sido a preocupação constante da humanidade em todos os tempos. Nos primórdios da nossa era, os seres humanos construíram os mitos e os deuses para explicar o mundo, na Idade Média a religião ofuscou o…

INTRODUÇÃO A sobrevivência da humanidade sempre foi a grande preocupação desde os tempos imemoriais. Desta necessidade de viver e explicar a vida, é que nascem os mitos da criação e posteriormente a Ciência. A linguagem é diferente, os símbolos são diferentes, mas na sua essência, as idéias são as mesmas… Mitos de criação e modelos cosmológicos tem algo de fundamental em comum: ambos representam nossos esforços para compreender a existência do universo. Ao ler um artigo de um…

IHU On-Line – O ser humano contemporâneo não está buscando algo diferente na ciência pelo fato de se considerar mais autônomo, mas, ao mesmo tempo, temer a morte, a velhice e as doenças? Marcelo Gleiser – Pois é... Eu, por exemplo, tenho 150 anos, mas ninguém sabe disso (risos...). A preocupação com os seres humanos está sempre em torno do início e do fim. E em relação à questão do fim está obviamente o tema do fim da vida humana e a manipulação do tempo. Nos últimos 150 anos a…

divulgação científica pode atingir por meios audiovisuais, quando servida por uma personalidade carismática como Carl Sagan e por meios técnicos adequados. Índice [esconder] 1 Filmagens 2 Lançamentos 3 Inspirações 4 Veja também 5 Ligações externas Filmagens[editar] Filmado ao longo de três anos, em quarenta locais de doze países, o programa Cosmos abriu a janela do Universo a mais de 500 milhões de pessoas. O segredo desta série de treze horas foi o talento de comunicador de…

própria. Sob esse prisma, o processo criativo científico não é assim tão diferente do processo criativo nas artes, isto é, um veículo de autodescoberta que se manifesta ao tentarmos capturar a nossa essência e lugar no Universo” (Gleiser, MARCELO. A danç do universo, mitos de criação. P 17) Sobre Marcelo Gleiser Físico e astrônomo, Phd. Pela universidade de King’s College em Londres, lecionou física na universidade da Pensilvania, sendo um de seus cursos mais procurados, física para…

1) Na opinião do físico brasileiro Marcelo Gleiser, ciência e fé são aspectos complementares de como compreendemos o mundo e nosso lugar nele, de como encontramos sentido em nossas vidas, o mesmo não acredita em Deus mas tem fé em algo superior e afirma: A Ciência não tem como papel tirar Deus de ninguém!A religião não deveria interferir e nem limitar o processo educacional ,polictico , sociael e nem interferir na ciência e suas pesquisas, há ciência estuda o misterioso e o…

Após mais de uma década dedicando-se a pesquisar a teoria das supercordas, uma teoria que se pretende única e unificada para explicar o Universo, o físico brasileiro Marcelo Gleiser optou por abandoná-la. Não foi fácil, ele garante, mas era necessário. O resultado dessa reflexão pode ser conferido em seu mais novo livro, Criação (im)perfeita: cosmo, vida e o código oculto da natureza(Record). Segundo ele, seu livro mais importante, que "não fala sobre ciência, mas propõe uma nova e…

desta forma que os sábios gregos, um dos primeiros povos a construir o conhecimento cientifico, passaram a ter o interesse em desvendar os poderes da natureza tendo como base a observação do mundo. Segundo Gaarder (1995), os filósofos da natureza deram os primeiros passos na direção de uma forma cientifica de pensar. E com isso deram o pontapé inicial para todas as ciências naturais, surgidas posteriormente. A sociedade da antiguidade acreditava que tudo que acontecia podia ser…