Poemas Fome

Biografia do Solano Trindade O ator, poeta e pintor Solano Trindade nasceu em Recife, em 1908. Era filho do sapateiro Manuel Abílio e da quituteira Merença (Emerenciana). Nos anos 30, começa a escrever seus primeiros poemas. Em 1934, participa do I e II Congressos Afro-Brasileiros, em Recife e Salvador. Em 1936, funda a Frente Negra Pernambucana e o Centro de Cultura Afro-Brasileiro. Em 1940 transfere-se para Belo Horizonte, mas, em 1941, após breve passagem por Recife, dirige-se à capital

cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947 --------------------------------------- POEMA: CENA DE JARDIM 01). A partir da leitura do poema Cena de Jardim, é possível responder: Cada verso está formado a partir da união de dois tipos de palavras. Que classes de palavras são essas? ____________________ ____________________ 02).…

Análise do poema: Elegia 1938 A Segunda Geração Modernista é a fase da consolidação, atingindo por volta de 1930, sua fase áurea. Na poesia, os autores passam a se dedicar à reflexão sobre o mundo contemporâneo, em uma época assolada pela angústia que antecede a 2ª Guerra Mundial, pelo crescimento do nazifascismo e pelas imposições do Estado Novo de Getúlio Vargas. Carlos Drummond de Andrade, um dos principais nomes dessa geração, possui um estilo único, em que ao mesmo tempo é…

de junho. Primeira questão: “A humanidade é aquilo tem fome (...). A humanidade teve e tem fome de alimento mas ela também teve fome de vestimentas e em seguida de outras vestimentas que não as do ano anterior, ela teve fome de automóveis e de televisão, fome de poder e fome de santidade, ela teve fome de ascetismo e de libertinagem, ela teve fome de místico e fome de saber racional, fome de festas e de tragédias, e agora parece ter fome de lua e de planetas. É preciso uma boa dose de…

OS SETE PECADOS CAPITAIS NA OBRA DE GUERRA JUNQUEIRO Márcia Vaz da Rocha1 Nas análises anteriores dos poemas da A velhice do Padre Eterno, é possível perceber a crítica de Guerra Junqueiro ao clero, que fica cada vez mais visível a medida que vamos conhecendo a obra . bem, os poemas A Sesta do Sr. Abade e Circular que serão analisados também são profundamente dotados de crítica e essas são voltada para os valores ipocritas do clero, que era considerada por Guerra junqueiro como…

( ) o autor retratou a cena que humilha a condição humana. b) ( ) o autor procurou comparar o homem com cães e gatos. c) ( ) o homem já não vive mais nesse ambiente de miséria. d) ( ) é falsa a notícia de que a humanidade passa fome. 3. Essa admiração nos dá o sentimento de: a) ( ) prazer. b) ( ) admiração. c) ( ) pena. d) ( ) desprezo. 4. A intenção do autor ao usar a palavra “bicho” parece que: a) ( ) procurou chamar a nossa atenção para…

com que o poeta morre de fome! Minha primeira poesia foi sobre uma planta carnívora. Ou melhor, foi sobre uma rosa carnívora. Uma rosa que não tinha espinhos, tinha caninos afiados e devorada donzelas inocentes nas escadas rolantes da dúvida. Eu vi o amanhã e não havia nada além de lixo. Não reciclável. Montanhas de frustrações liberando gazes nocivos aos humanos e aos ratos. Eu vi o amanhã no fundo dos olhos de um garoto de rua. Minha poesia também já passou fome. Voltemos…

Max,a expropriação de terras é retratada pelo Poeta João Cabral de Melo Neto em seu poema "Morte e Vida Severina" aqui no Brasil, o poema relata a trajetória de um retirante nordestino, que sai de uma cidade do sertão nordestino para o Recife em busca de melhores condições de vida no litoral, sai do agreste passa pela caatinga, caminha pela zona da mata, desce a Serra da Costela fugindo da morte, da miséria e da fome, em direção ao litoral do Recife, e durante o caminho depara com a…

As velhas árvores “Olha estas velhas árvores, – mais belas, Do que as árvores moças, mais amigas, Tanto mais belas quanto mais antigas, Vencedoras da idade e das procelas... O homem, a fera e o inseto à sombra delas Vivem livres de fomes e fadigas; E em seus galhos abrigam-se as cantigas, E alegria das aves tagarelas... Não choremos jamais a mocidade! Envelheçamos rindo! Envelheçamos Como as árvores fortes envelhecem, Na glória da alegria e da bondade, Agasalhando os pássaros nos ramos,…

retrato do heroi Herói é quem num muro branco inscreve O fogo da palavra que o liberta: Sangue do homem novo que diz povo e morre devagar de morte certa. Homem é quem anónimo por leve lhe ser o nome próprio traz aberta a alma à fome fechado o corpo ao breve instante em que a denúncia fica alerta. Herói é quem morrendo perfilado Não é santo nem mártir nem soldado Mas apenas por último indefeso. Homem é quem tombando apavorado dá o sangue ao futuro