Poema Minha Desgraça

vestes de sangue, nascer? E tu dormes, ó Piaga divino! E Anhangá te proíbe sonhar! E tu dormes, ó Piaga, e não sabes, E não podes augúrios cantar?! Ouve o anúncio do horrendo fantasma, Ouve os sons do fiel Maracá; Manitôs já fugiram da Taba! Ó desgraça! ó ruína! ó Tupá! III Pelas ondas do mar sem limites Basta selva, sem folhas, e vem; Hartos troncos, robustos, gigantes; Vossas matas tais monstros contêm. Traz embira dos cimos pendente —Brenha espessa de vário cipó — Dessas…

ANTOLOGIA POEMAS DA LÍNGUA PORTUGUESA (BRASIL-PORTUGAL) INTRODUÇÃO PORQUE LER, HOJE, POESIAS DO SÉCULO XIX? ANTOLOGIA POEMAS DA LINGUA PORTUGUESA (BRASIL-PORTUGAL) Autores: Alessandra A., Jéssica Ap., Julio P, Larissa S. Luan H., Paulo A. Tema: Eu Minha Desgraça (Álvares de Azevedo) Minha desgraça não é ser poeta, Nem na terra de amor não ter um…

Grupo I A Lê atentamente o seguinte poema de Ricardo Reis. 5 Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias. A realidade Sempre é mais ou menos Do que nós queremos. Só nós somos sempre Iguais a nós próprios. Suave é viver só. Grande e nobre é sempre Viver simplesmente. Deixa a dor nas aras1 Como ex-voto2 aos deuses. Vê de longe a vida. Nunca a interrogues. Ela nada pode Dizer-te. A resposta Está além dos Deuses. …

Simões Nº02 3º A 1 – Análise de conteúdos: “Sentimento do mundo”: O poema “Sentimento do mundo” mostra o eu lírico chocado, descontente com a realidade em que está vivendo, em um período de guerra, Carlos Drummond de Andrade procura criticar o período pelas inúmeras mortes, pelo desolamento da população em meio a calamidade através do eu lírico que é um civil. “Confidência do itabirano”: O poema “Confidência do itabirano” é um duro relato sobre a cidade natal do eu…

teatro, arte, literatura, estética e política, desenvolveu peças radiofônicas, romances, poemas, além disso, é crítico, teórico e ensaísta. O início dos seus escritos ocorre aos 15 anos no jornal da escola, em suplementos literários e no jornal de Augsburgo. Em 1914, início da 1° Guerra Mundial, escreveu sob influência de seus professores poemas patrióticos, mas ocorre mais tarde uma insatisfação devido a um poema lhe dado para comentar do autor Horácio que dizia “ doce e honroso é…

Mas tu não vieste ver minha Desgraça! E eu saí, como quem tudo repele, ­ Velho caixão a carregar destroços ­ Levando apenas na tumba carcaça O pergaminho singular da pele E o chocalho fatídico dos ossos ! Perguntas: 1. Pequena explicação da escolha do poema. 2. O porquê ele interessa para os leitores do século XXI. 1. Pois o poema não fala apenas da morte real, e sim a morte da paixão, um amor que o autor tem pela moça (a retratada no poema). Que ele fica a sua espera, ma

Índice Índice 1 Introdução 2 Comparação entre Os Lusíadas e a Mensagem 3 Analise dos poemas escolhidos da Mensagem 5 Anexos 7 Introdução Na disciplina de Português foi-nos proposto um trabalho sobre Os Lusíadas e a Mensagem para recuperação do módulo 10. Neste trabalho pretendo fazer uma comparação entre Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, e a Mensagem, de Fernando Pessoa. Os objetivos deste trabalho são distinguir a matriz discursiva de vários

Sardanapalo?! Pois é mister que, para o amor sagrado, O mundo fique imaterializado — Alavanca desviada do seu fulcro — E haja só amizade verdadeira Duma caveira para outra caveira, Do meu sepulcro para o teu sepulcro?! Análise do Poema - Augusto dos Anjos PSICOLOGIA DE UM VENCIDO Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente…

Juca-Pirama é um poema Indianista brasileiro escrito pelo poeta Gonçalves Dias. Publicado em 1851 nos Últimos Cantos1 , está escrito sobre versos decassilábicos e alexandrinos, e dividido em dez cantos. É um dos mais famosos poemas Indianistas do Romantismo Brasileiro. Considerado por muitos a obra prima do poeta maranhense. O poema possui 484 versos. O poema relata a história de um guerreiro tupi sobrevivente e fugitivo da destruição na costa que cai aprisionado por uma tribo…

O título deste poema afirma-se como uma anotação ou um esboço de um momento da vida do poeta marcada pela fragmentação e frustração, mas mostrando alguma vitalidade. O poeta inicia o poema com uma espécie de introdução em que nos apresenta diretamente o seu estado de espírito. Podemos também interpretar como uma confissão da parte do poeta acerca dos seus sentimentos. Álvora de Campos revela-nos a natureza múltipla da sua alma, ou seja, diz-nos que se sente múltiplo daí sentir-se perdido,