A indústria do anticomunismo - Rodrigo Patto Sá Motta

A expressão “indústria do comunismo” foi cunhada para designar a exploração vantajosa do “perigo vermelho”. Os industriais do anticomunismo seriam aqueles manipuladores que tiravam proveito do temor ao comunismo. Em certas situações não se tratava de criar, mas apenas de explorar um medo já existente. O objetivo era aproveitar-se do pavor provocado pelo comunismo, seja convencendo a sociedade da necessidade de determinadas medidas, seja colocando-se na condição de campeão do anticomunismo para daí auferir vantagens. A manipulação oportunista do medo ao comunismo assumiu características diferentes ao longo do tempo e se prestou a objetivos diversos. Vários agentes sociais exploraram o anticomunismo: entre eles o Estado, a imprensa e mesmo a igreja. E isto para não mencionar o aspecto mais óbvio, as manobras empreendidas visando combater o próprio comunismo e dos perigos a ele relacionados foram executadas, em grande medida, para dificultar, pelo opróbrio, o proselitismo dos ideais revolucionários. O mais importante da “indústria” foi a utilização do anticomunismo para justificar intervenções autoritárias na vida política nacional. A alegação era que as instituições liberal-democráticas não forneciam os meios adequados para conjurar os riscos de subversão revolucionária, tornando urgente, portanto, adoção de medidas extraordinárias. A fragilidade da democracia não estaria apenas na incapacidade de prover a repressão necessária, mas na facilidade com que permitia a…

Apontamentos com base no texto: Escolas cheias e cadeias vazias, Maria Helena Souza Patto. Considerando que o texto em seu subtítulo já traz um resgate histórico das ideologias empregadas no desenvolvimento de um pensamento educacional brasileiro, e o faz, partindo do rompimento das relações trabalhistas escravocratas, surte então a necessidade de uma instrução a uma nova classe, a qual não tinha nem domínio das artes da leitura e da escrita, não possuía bens, nem uma propriedade ou…

A produção do fracasso escolar: Maria Helena de Souza Patto CAPITULO II. O modo capitalista de pensar a escolaridade: anotações sobre o caso brasileiro. O início do século XX foi marcado por um movimento contrário à escola tradicional por manifestações favoráveis a uma escola nova, que estivesse a "serviço da paz e da democracia", baseada numa pedagogia que levasse em conta o desenvolvimento infantil e a participação do aluno nesse processo. A década de 20 foi um período de…

PATTO, M.H.S. A produção do fracasso escolar: Histórias de submissão e rebeldia. Web Vídeos Imagens Notícias Shopping Mais Ferramentas de pesquisa Aproximadamente 2.610 resultados (0,30 segundos) Artigos acadêmicos sobre PATTO, M.H.S. A produção do fracasso escolar: Histórias de submissão e rebeldia. O estado da arte da pesquisa sobre o fracasso escolar - Angelucci - Citado por 106 Ajudando a desmistificar o fracasso escolar - Collares - Citado por 45 …

Photon são comprovados por inúmeras pesquisas e experiências já realizadas”. Dr. Carlos Jaldin, Geriatra e clinico geral. Presidente da Associação Médica de Oxidologia. Atestado de especialista / os 3 estágios da verdade Aparelhos de Saúde Autorização da ANVISA / A satisfação do usuário. Aparelhos de Saúde São mais de 7 milhões de usuários no Brasil e mais de 35 milhões de pessoas em todo mundo. A satisfação do usuário / O grupo Kenko Patto – Photon no mundo.…

São Paulo - USP RESUMO Publicado pela primeira vez há mais de duas décadas, A Produção do Fracasso Escolar, de Maria Helena Souza Patto, segue sendo uma obra de referência para pesquisadores em educação, gestores de sistemas e professores. Como explicar sua longevidade e fecundidade em um campo tão marcado pela rápida obsolescência de autores, teorias e perspectivas educacionais? No presente artigo apresentamos duas hipóteses complementares para essa sólida trajetória de sua obra. A…

escolar. INTRODUÇÃO Por meio de uma análise crítica dessas afirmações, foi feita uma revisão científica e algumas observações que revelam nas instituições de ensino as ideias geradoras de dificuldades escolares, por meio de suas ações e processos. As pesquisas feitas relatam a ausência de dimensões econômicas, sociais, políticas e de dominação cultural na análise dos fenômenos. Em seu livro “Exercício de Indignação” , Patto critica o uso da psicologia, ao longo de sua história, como…

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX RESUMO Este texto apresenta uma breve análise reflexiva sob a ótica de Joaquim Patto sobre a evolução do RH à luz de algumas transformações ocorridas ao logo da história empresarial. Para tanto, percorremos uma longa trajetória, desde seu nascimento na década de 30 quando se deu a sistematização do referido setor, as fases evolutivas, onde o RH era constituído pelos donos das empresas e o objetivo…

Patto et al. (2004), apresentam um estudo introdutório sobre o estado da arte da pesquisa sobre o fracasso escolar na rede pública de ensino fundamental, partindo de uma retrospectiva histórica de pesquisa educacional no Brasil. Foram analisadas as teses e dissertações defendidas entre 1991 e 2002 na Faculdade de Educação e no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Foram encontradas e categorizadas 71 obras. Nesta pesquisa revelaram-se vertentes…

fracasso. Segundo PATTO (1995, p. 16), o psicólogo pode selar destinos a partir de seus pareceres sobre crianças com dificuldades escolares: Laudos invariavelmente ausentes de substrato teórico; mergulhados no. Senso comum; lacônicos; arbitrários; carentes de crítica; feitos com uma displicência reveladora de desrespeito ao cliente e de certeza de que as vítimas destas práticas não têm nenhum poder a opor ao poder técnico servem na verdade, para estancar a carreira escolar de tantos…