O Suplicio De Natal

Olavo Bilac Longe de ti, se escuto, porventura, Teu nome, que uma boca indiferente Entre outros nomes de mulher murmura, Sobe-me o pranto aos olhos, de repente... Tal aquele, que, mísero, a tortura Sofre de amargo exílio, e tristemente A linguagem natal, maviosa e pura, Ouve falada por estranha gente... Porque teu nome é para mim o nome De uma pátria distante e idolatrada, Cuja saudade ardente me consome: E ouvi-lo é ver a eterna primavera E a eterna luz da terra abençoada, Onde, entre…

chocalho, ora por trifurcação de pontas retorcidas. [...] O castigo do libambo era para os negros que fugiam. O chocalho que dava sinal quando o negro andava, queria indicar que se tratava de um escravo fujão.” Tronco: “O mais antigo instrumento de suplício de negros na América. ‘Consistia em um grande pedaço de madeira retangular de 627 pés de comprimento aberto em duas metades presas em uma das extremidades por uma dobradiça de ferro com buracos maiores para a cabeça, e menores para…

outros de tribos diversas, para que não pudessem se comunicar. Seu papel de agora em diante seria servir de mão-de-obra para seus senhores, fazendo tudo o que lhes ordenassem sob pena de castigos violentos. Além de terem sido trazidos de sua terra natal, de não terem nenhum direito, os escravos tinham que conviver com a violência e a humilhação em seu dia-à-dia. A minoria branca, a classe dominante socialmente, justificava essa condição através de idéias religiosas e racistas que…

superior. 3 A Capitania do Rio Grande no início do Século XIX e as Aulas Régias O Rio Grande, no inicio do século XIX, durante o governo do capitão-mor Sebastião Francisco de Melo Povoas, possuía uma população de cerca de 50 mil almas. Em Natal, sede administrativa da capitania existia “segundo o cálculo do vigário geral, Feliciano José Dorneles no final de 1810, apenas, 5.977 almas, sendo 1.815 brancos, 1.130 pretos e 3.032 mulatos”.9 A administração e jurisdição da…

próprias vidas, independente do homem. Para que possam pagar por seus crimes, as mulheres são condicionadas ao Sistema Penitenciário brasileiro, normatizador da privação de liberdade, um sistema de prisão resultado da supressão da técnica do suplício na Idade Média, no qual o crime do condenado tinha punição no seu próprio corpo, por meio de torturas e ostentações teatrais de dor que confirmavam o poder do soberano. O Sistema Penitenciário tem como finalidade, pelo menos teórica,…

monge, um pregador, um rei, um bispo ou até um pecador arrependido. A literatura hagiográfica cristã iniciou-se ainda na Igreja Primitiva quando, a partir de documentos oficiais romanos ou do relato de testemunhas oculares, eram registrados os suplícios dos mártires. Porém, a hagiografia desenvolveu-se e consolidou-se na Idade Média, com a expansão do cristianismo e a difusão do culto aos santos. Ainda hoje este gênero continua profícuo, tal como é possível verificar pelos diversos…

rituais que haviam aprendido com seu mestre. Acreditavam, também que Cristo não estava morto, porque havia ressuscitado, isto é, tornado à viver, três dias após ter sido enterrado. A Expansão   Assim, saíam pelas comunidades de sua terra natal – chamada à época do Império Romano de Palestina batizando as pessoas que queriam se converter ao cristianismo; pregando o amor e repartindo o pão, pois, segundo a tradição cristã primitiva, toda vez que cristãos se reunissem em…

estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento. § 3o Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-nascido. (Incluído pela Lei nº 11.942, de 2009) As condições higiene são péssima e por conta disso, muitos deles acabam por se contaminar sem terem o devido conhecimento do que belamente se trata…

Nunes destrói o monjolo a machadadas. 5. Um suplício moderno. O título se refere ao ofício de estafeta (carteiro). Para exemplificar as dificuldades da profissão, narra a história de Izé Biriba, estafeta que ambicionava conseguir outra colocação do chefe político que o protegia. Com a demora desse favor, vinga-se do protetor, provocando a perda da reeleição. O novo eleito despediu todo o funcionalismo, poupando apenas Biriba. Certo de que seu suplício continuaria, o carteiro resolve…

CIVIL” (CAPÍTULOS 1 AO 4) Trabalho apresentado à disciplina de Ciência Política I, ministrada pelo professor Lincoln Moraes de Souza, do Departamento de Ciências Sociais, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para fins avaliativos. NATAL/ RN 2012 CONSIDERAÇÕES INICIAISLOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil e outros escritos: ensaio sobre a origem, os limites e os fins verdadeiros do governo civil. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco;…