O Sesamo Miguel Torga

Miguel Torga Bichos (1940) http://groups.google.com/group/digitalsource 1/65 PREFÁCIO Querido leitor: São horas de te receber no portaló da minha pequena Arca de Noé. Tens sido de uma constância tão espontânea e tão pura a visitá-la, que é preciso que me liberte do medo de parecer ufano da obra, e venha delicadamente cumprimentar-te uma vez ao menos. Não se pagam gentilezas com descortesias, e eu sou instintivamente grato e correcto. Este livro teve a boa fortuna de te agradar, e isso

Miguel Torga Novos Contos da Montanha 1 12ª Edição Coimbra 2 Prefácio à Terceira Edição Leitor amigo : Aqui te apresento, o mais discretamente possível, a terceira edição deste livro. Almas penadas dum Portugal nuclear, todas as personagens dele ardem nas suas páginas como nas labaredas simbólicas de qualquer nicho dos caminhos. Por isso, de mãos erguidas, imploram de quem passa o piedoso silêncio que preceda um acto de respeito e de compreensão. Respeito pela sua medida,

Miguel Torga Novos Contos da Montanha 1 12ª Edição Coimbra 2 Prefácio à Terceira Edição Leitor amigo : Aqui te apresento, o mais discretamente possível, a terceira edição deste livro. Almas penadas dum Portugal nuclear, todas as personagens dele ardem nas suas páginas como nas labaredas simbólicas de qualquer nicho dos caminhos. Por isso, de mãos erguidas, imploram de quem passa o piedoso silêncio que preceda um acto de respeito e de compreensão. Respeito pela sua medida,

............................................55 VITORINO NEMÉSIO – Mau agoiro ............................................... 63 JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS – O viajante clandestino .................70 DOMINGOS MONTEIRO – Ressurreição ........................................81 BRANQUINHO DA FONSECA – Histórias da meia noite ..............87 MIGUEL TORGA – O Alma-Grande ................................................95 ALVES REDOL – O rapaz não gostava das mãos ..........................…

muito especial de sua vida. (64) Quando o narrador decide reconstituir seu passado, readquire a casa em que passou a infância, cenário dos fatos referidos nesse texto, reformando-a segundo suas recordações. 127) (UFBA-2002) Texto: O Sésamo - Abre-te, Sésamo! Gritava o Raul, no meio do silêncio pasmado da assistência. A fiada estava apinhada naquela noite. Mulheres, homens e crianças. As mulheres a fiar, a dobar ou a fazer meia, os homens a fumar e a conversar, e a canalhada…

BRASIL, Bosco. Office-Boy em Apuros. São Paulo: Ática, 1993. 108 p. BRASIL, Francisco de Assis Almeida. Yakima, o Menino Onça. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 1996. BRAZ, Júlio Emílio. A Coragem de Mudar. São Paulo: FTD, 1993. BRAZ, Júlio Emílio. Abre-te Sésamo! 2. Ed. São Paulo: FTD, 1993. 64 p. BRAZ, Júlio Emílio. Enquanto Houver Vida, Viverei. 3. Ed. São Paulo: FTD, 1992. BRAZ, Júlio Emílio. Para Que Serve um Papai Noel? São Paulo: FTD, 1993. 24 p. BRENER, Jayme. O Golem e Outras Aventuras…

velozes para o meu tempo de estudante na faculdade de Letras da UFRJ, nos anos 80. Estou ali, rapaz de 20 anos, deslumbrado com a literatura, aprendendo a refletir, a ler nas entrelinhas. Aula com a Prof ª Ângela Fabiana. Diante de nós, um poema de Miguel Torga — Livro de Horas (que está no livro O Outro Livro de Job, publicado em 1936): Aqui, diante de mim, Eu, pecador, me confesso De ser assim como sou. Me confesso o bom e o mau Que vão ao leme da nau Nesta deriva em que vou.…