O Pequeno Príncipe Exercícios

homens são maus, rompe-se a cada ocasião que lhes convenha...”2. Pode-se observar também a leviandade do homem em relação a suas alianças. Entretanto, Maquiavel, em sua perspectiva acha legítimo a quebra de um contrato por um príncipe, dizendo: “Nunca faltaram a um príncipe razões legitimas para a inobservância.”3. A política, segundo ele, é um reflexo da natureza humana. Portanto, um reflexo negativo e egoísta. O homem só faz algo bom para o coletivo quando isso o beneficia primeiro. O…

autonomia do Estado e à análise das causas da ruína da Itália a começos do século XVI, época na qual são desenvolvidos os escritos de “O Príncipe”, mais especificamente entre agosto e dezembro de 1513. Essa ruína à que Maquiavel faz referência tem a ver com a crítica situação da Itália do século XV, que pode ser ilustrada como um território dividido em pequenos Estados monárquicos e um elevado grau de diversidade cultural, o que deriva em constantes conflitos entre os reinados. …

alunos pela leitura ainda é bastante precário. Este fato, além de dificultar a aprendizagem em todas as séries e disciplinas, é a principal causa dos elevados índices de repetência nas séries iniciais. Além disso, este contexto dificulta o futuro exercício da cidadania, que é muito comum atualmente ao povo brasileiro. Foi possível perceber nesse contexto a possibilidade de se desenvolver um projeto de estímulo à leitura, tendo como ferramenta básica a vasta utilização dos…

moderno (1996) Parte dois – A renascença italiana A renascença florentina (pg. 91) - Baron “demonstrou” que “o nascimento do humanismo cívico foi, em larga medida, resultado das experiências que os florentinos tiveram com Giangaleazzo Visconti (príncipe de Milão, que havia guerreado contra Florença). - Há, porém, dois fatores - ambos centrais numa leitura do humanismo renascentista - que nos obrigam a questionar a exposição de Baron. O primeiro é que, tratando a crise de 1402 como “um…

A PSICANÁLISE E O COMPLEXO DE ÉDIPO: (NOVAS) OBSERVAÇÕES A PARTIR DE HAMLET1 Mauricio Rodrigues de Souza2 Universidade Federal do Pará - UFPA Este artigo se constitui como um exercício de compreensão do Complexo de Édipo em Psicanálise. Neste sentido, além de traçar o desenvolvimento do conceito na obra de Freud, adota a história de Hamlet como um recurso ilustrativo para evidenciar, por meio da arte, as possíveis manifestações do fenômeno edipiano. Em termos conclusivos,…

e passa a prevalecer a igualdade “por convenção de direito”. Livro II Livro II Na segunda parte de sua obra, Rousseau parte da definição do elemento mais importante da sua filosofia de governo: a Soberania. A Soberania é nada mais que o “exercício da vontade geral”, legítima pois somente a vontade geral pode conduzir o Estado de acordo com o bem comum; ela concentra-se, portanto, única e exclusivamente no povo e a ele é inalienável. Além de inalienável, é também indivisível, de…

que, dirigido pela vontade geral, ganha, como já disse, o nome de soberania.” (Rousseau, 1987,p.48). Apenas a vontade geral pode conduzir as forças do Estado conforme a finalidade de sua instituição que é o bem geral. Sendo a soberania somente o exercício da vontade geral, não pode jamais se alienar, e que o soberano, que não é senão um ser coletivo, pode apenas ser representado por si mesmo. O poder pode até ser transmitido, porém não a vontade. Pela mesma razão que é inalienável, a…

a catástrofe rondam-no porque não tem quadro institucional a garanti-lo. O homem comum sem responsabilidade de poder está numa situação melhor que a do político. Tem maiores condições de antever os resultados de seus atos. Já o homem político, o príncipe, justamente por ter poder é menos poderoso sobre o futuro. (o seu futuro é o da criação de novas ordens, não o da mera repetição do que existe, que é o caso do homem comum). Por isso a pessoa que não entende a ética da responsabilidade…

seus objetivos para agradar a outros perde um o conforto e a própria felicidade . Entre algumas lembranças e a disposição da carta, 0Nicolau relata um pouco da rotina que vem seguindo ao amigo. Manifesta, nesta carta, sua preocupação com a obra O Príncipe, temia que alguns não tivessem contato com esta, e que outros pudessem aproveita-se da obra de maneira imoral. Admite que estudou o Estado ao longo dos anos em que esteve afastado de certa vida pública e que retorna á cena governamental…

estas duas conotações diferentes e disso nasce que o povo não quer ser comandado, nem oprimido pelos nobres e os nobres querem comandar e oprimir o povo [...] ( O príncipe. Cap.IX, p.49) A anarquia decorrente da natureza humana e do confronto entre os grupos sociais é solucionado para Maquiavel através do Principado e a República. O príncipe seria o fundador do Estado, estando este, ameaçado de decomposição, ele se torna o agente de transição neste momento e assim após a sociedade…