O Panoptismo Vigiar E Punir

e implicava o uso de uma nova tecnologia de vigilância e controle, designada por ele de panóptica1. Ele percebeu ainda que o panoptismo não estava presente somente nas prisões, mas também nas escolas, fábricas, hospitais, casernas. Em A verdade e as formas jurídicas afirmou, por um lado, que a prisão, surgida no século XIX, era a instituição emblemática do panoptismo social e ainda deste novo poder. Por outro, que este aspecto paradigmático permitia justificar o aparecimento e o…

primitiva autônoma do ser humano. 2) – Qual a causa da violência? . Sua causa é a satisfação dos impulsos e desejos do homem, destinados a justificar o consiente. A centralização de Vigiar e Punir. História da violência nas prisões, na obra de Michel Foucault 1 - No Livro Vigiar e Punir, que contém quatro capítulos, não só se relata a idade média até a moderna ,mais também a própria modernidade,sobre a questão do poder e sobre a questão do saber. O…

constantemente localizado, examinado e distribuído (FOUCAULT, 1987, p.174). Foi nesta perspectiva que a forma de poder exercida no panoptismo repousou sobretudo no que Foucault chamou de exame: O exame combina as técnicas da hierarquia que vigia e as da sanção que normaliza. É um controle normalizante, uma vigilância que permite qualificar, classificar e punir. Estabelece sobre os indivíduos uma visibilidade através da qual eles são diferenciados e sancionados. É por isso que…

dá sobre o controle panóptico da “sociedade disciplinar”, que racionaliza o controle através do seu aspecto punitivo em prisões, escolas, quartéis e conventos. É importante distingui-lo com os detalhamentos corroborados por Deleuze (1994) do panoptismo na “sociedade de controle” que tende a regular a sociedade e por extensão aos paradigmas publicitários do Marketing de Relacionamento, pela lógica de pull (atrair) e não de push (empurrar). Através de pesquisas desvendam-se os…

RESENHA CRITICA FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 2008. 288 A obra ora estudada é dividida sub-partes compostas por 2 capítulos cada uma delas. Assim são descritas as subdivisões:  O CORPO DO CONDENADO E A OSTENÇÃO DOS SUPLÍCIOS;  A PUNIÇÃO GENERALIZADA E A MITIGAÇÃO DAS PENAS;  OS CORPOS DÓCEIS;  OS RECURSOS PARA O BOM ADESTRAMENTO E O PANOPTISMO;  INSTITUIÇÕES COMPLETAS E AUTERAS;  ILEGALIDADE E DELINQUENCIA;  O CARCERÁRIO. Nesta obra, o…

uma série de instituições” (Idem: 87). Dessa forma, se inicialmente, Foucault frisava que o Panopticon era “[...] uma utopia de uma sociedade e de um tipo de poder” (Idem: 87), em seguida pontuava que “[...] vivemos em uma sociedade onde reina o panoptismo” (Idem: 87). Tal “reinado” propagou-se, principalmente, no correr do século XIX. De tal maneira que a utopia de uma sociedade vigilante e este certo tipo de poder panóptico afluíram para uma organização social que, mais precisamente,…

Fichamento: Vigiar e Punir – Michel Foucault PARTE I- SUPLÍCIO - Cap. I: O corpo do condenado Abordando, a princípio, o suplício, o capitulo I começa discorrendo com detalhes espantosos, esta prática tão comum por volta do início do século XVIII. Esta forma de punição, que mais funcionava como um espetáculo aterrorizante, consistia basicamente na tortura em meio público, torturava-se no condenado, os mamilos, braços, coxas, pernas e em seguida aplicava-se nessas partes chumbo derretido, óleo

TEMÁTICO 1. Foucault, Michel. Vigiar e Punir. Trad. Raquel Ramalhete, 29ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. Na Primeira Parte do livro Vigiar e Punir, de Michael Foucault, cuja inscrição se faz logo no início da obra, parte esta, denominada de Suplício, visualisamos o nascimento daquilo que hoje entendemos por código penal, dentro do universo das leis. Nasce ali, mais precisamente no capítulo I, todo um esquema de leis cujo propósito não existe outro, além de julgar e punir quem…

penalidade física não se fez mais suficiente por si só. Portanto, não é mais a dor que vai fazer as pessoas temerem e agirem de forma mais controlada. Agora a punição age na alma do sujeito; a punição deve ferir a subjetividade. Mudando a maneira de punir, muda-se também a maneira de legislar. Certos crimes deixam de ser crimes, ou se tornam mais graves, e certas atitudes se tornam criminosas. Elementos como a vontade do criminoso, o contexto da situação, os motivos pra tal ato agora…

organiques, mais que le traits décisifs sont vraiment les lignes et les expressions de la physionomie”18. A fim de explicar a legitimidade de punir do Estado, baseando-se no positivismo, diz : “... je crois que la formule – ‘necessité de la défense juridique’ – est veritablement d’accord avec les faits et fournit la seule justification positive du droit de punir...”19 Ferri realmente deixou fortes marcas no pensamento jurídico-penal contemporâneo, principalmente pela última idéia (a da…