O Cogito

2. Segundo o racionalismo, qual é a justificação última das crenças? 3. Mostra, recorrendo ao exemplo dos gatinhos ou ao exemplo da soma, que o a priori e o a posteriorisão modalidades epistémicas e não propriedades das crenças. Descartes O Cogito Descartes recorreu a argumentos cépticos como um instrumento para chegar ao conhecimento seguro. Apesar de o fazer, Descartes não é um céptico. Vejamos, por exemplo, o argumento do sonho e o argumento do génio maligno. No primeiro,…

Paul Ricoeur nos propõe a sua compreensão de "alteridade". A alteridade é proposta por Ricoeur como uma possível alternativa contra a crise vivida pela sociedade moderna. Ainda no capítulo II de nossa dissertação, partimos do Cogito cartesiano de René Descartes. O Cogito cartesiano é o fundamento em cima do qual a modernidade é gestada. Assim, ainda antes de aprofundarmos o pensamento ricoeuriano, fazemos uma alusão ao pensamento cartesiano. Com o capítulo III, A descentralização do Eu

tradição admitia como evidencia a existência do corpo humano e do mundo para dela inferir a existência da alma e de Deus, Descartes estabeleceu que se pode duvidar do corpo e do mundo, mas nunca do pensamento, evidencia esta indiscutível e irrecusável do cogito, uma evidência que ninguém é capaz de impedir que existimos quando pensamos. Palavras chave: racionalismo, filosofia, metafísico, consciência Introdução René Descartes…

deve ser etc., Descartes instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - ego cogito ergo sum- eu que penso, logo existo) e de Deus. Também consiste o método de quatro regras básicas: verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; analisar, ou seja, dividir ao máximo as…

inspirações cartesianas, embora o filósofo da epoché faça restrições ao filósofo do cogito : para Husserl, assim como para Descartes, o Eu Penso é a primeira certeza a partir da qual devem ser obtidas as outras certezas. Mas o erro de Descartes é ter concebido o eu do cogito como uma alma-substância, por conseguinte, como uma coisa (res)…

sobre “coisa pensante”, descrevendo-a de diferentes modos e, como diz na nota 38: “Todos esses modos (imaginar, sentir, querer), embora não pertençam à minha natureza, não podem ser postos em dúvida, na medida em que se beneficiam da certeza do Cogito.” (Cogito é o pensamento, e para Descartes, ao pensar, você existe no mundo). Para conhecer a parte dele que não se apresenta à imaginação, ele começa na “consideração das coisas mais comuns e que acreditamos compreender mais…

toda uma cadeia de verdades apoiadas nesse ponto. Todas as vezes que acessa seu pensamento, por mais erros e incertezas geradas nele, Descartes constata que é alguma coisa. O “cogito ergo sum” ou “penso logo existo” é produzido todas as vezes que acesso o pensar no momento presente. O critério de verdade estabelecido pelo cogito é uma certeza subjetiva. Com isso, as dificuldades encontradas na primeira meditação são eliminadas com a constatação da existência do autor ou de qualquer um…

fenomenológica tem como finalidade apontar para uma filosofia existencial. Nesse sentido, ela é uma espécie de fórmula ou caminho que torna possível ao Cogito reconhecer que sua reflexão está fundamentada no mundo da vida, no irrefletido, no mundo que está aí, anterior à ciência (que é decorrente dele). Nesse contexto, a redução não pretende retirar o Cogito do mundo para uma consciência pura e não pode ser considerada como um empreendimento idealista, que busca uma volta reflexiva ao…

para escolher e tem a constante possibilidade de se inventar. Neste ponto, Sartre retoma as críticas iniciais e às rebate a partir da argumentação descrita acima. Explica como é visto pela doutrina existencialista a proposição fundamental cartesiana: cogito, ergo sum (penso, logo existo). Para o exitencialismo, significa que não só atingimos a nós próprios, atingimos a nós através do outro. O outro é a condição para nossa existência, não somos nada sem o reconhecimento do outro. Para o…

Analise como descartes chega ao cogito no percurso das meditações e como ele serve de fundamento para os conhecimentos verdadeiros. Descartes procura encontrar um conhecimento concreto e certo, que lhe forneça um ponto de partida. Para isso Descartes utiliza-se do caminho da dúvida metódica, a dúvida tem a função de abrir um caminho para uma verdade indubitável, sobre a qual seria possível construir conhecimentos verdadeiros. Tomando isso, aquilo que apresente, por mínimo que seja,…